sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vazante - Novo clip de Hélio Crisanto


Música: Camilo Henrique
Letra: Hélio Crisanto
Produção audiovisual: TOK MUSIC

No sertão quando a seca é causticante
E o sol escaldante seca o mato
Não se vê água franca no regato
Nenhum talo verdoso  na vazante
Não há ave na terra que não cante
Agourando com o canto o padecer
E o caboclo cansado de sofrer
Vende a terra e busca outra morada
No rachão da lagoa esturricada
Vejo um grilo cantando pra chover

A barbárie da seca causa espanto
Gado morto, crianças moribundas
As cacimbas sem água, já profundas
Urubus revoando em cada canto
Sertanejo cansado verte o pranto
Esquecido e sem ter o que comer
Não desiste da luta e quer vencer
As mazelas da vida flagelada
No rachão da lagoa esturricada
Vejo um grilo cantando pra chover

Quando a chuva se deita na campina
O sertão se renova satisfeito
Nasce um pé de esperança no roçado
Faz chover na vazante do meu peito (Bis)

A caatinga peleja agonizante
Precisamos transpor o são Francisco
Pois a terra sedenta corre o risco
De um colapso fatal e humilhante
Nosso grito a cada governante
O nordeste não pode perecer
Nossos olhos cansados de se ver
Mais um ano que vem com estiada
No rachão da lagoa esturricada
Vejo um grilo cantando pra chover



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Pastor e o Rebanho

Ouça na nossa rádio:

Clique em O Pastor e o Rebanho (Zé Geraldo)


Tu que és o pastor desse rebanho
Não sejas injusto com o mesmo

As ovelhas que estão pastando a esmo
Sentem medo de um mundo tão estranho
E não sabem que és o culpado
O capim que tens guardado
o seu gado gordo come
Mesmo assim as ovelhas te obedecem
porque não te conhecem
Sequer sabem por quê estão com fome

Essas ovelhas
famintas mal tratadas
servem como sentinelas
de uma crise violenta
E o capim que as alimenta
o pastor esconde delas

Que pastor tão ingrato, desumano
tão perverso, tão tirano
que não vê o seu rebanho se acabar
Oh pastor se não tens capacidade
pra cuidar desse rebanho sem maldade
deixe que entre outro pastor no seu lugar



LEMBRANÇAS DE UM ALUNO - Teixeirinha Alves


            Da escola, ao lado dos conhecimentos fundamentais a que a gente recorre ao longo da vida, ficam na memória as relações pessoais, em especial com os professores.
            Como posso esquecer a professora Martha Helena, do Primário, com seu jeito meigo, enérgico e firme de lecionar?! Ainda tive a honra de receber sua visita em casa, em uma noite de Natal de minha infância.
            E Monsenhor Raimundo Barbosa, eterno professor?! Inesquecíveis seus ensinamentos teológicos, éticos e morais! Qual menino(a) dava um “pio” em suas aulas, senão para tirar dúvidas ou fazer uma colocação pertinente?!
            E Nailson Costa, professor de Educação Física no Ginásio Comercial?! Ele me tranqüilizava de que o exame biométrico ao qual nos submeteríamos no Posto de Saúde não teria injeção, como meus colegas de turma (palhaços!) queriam que eu acreditasse. Anos depois, Nailson seria meu professor de Língua Portuguesa, deixando em mim o gosto pela leitura e o amor por nosso belo e inigualável idioma.
            Como não lembrar do professor Roberto Flávio?! Foi o primeiro docente que, em minha carreira estudantil, incrementou as aulas com pérolas do cinema, como “Sociedade dos Poetas Mortos” e “Em Nome de Deus”, por exemplo. A preocupação com as causas sociais e a política (a boa, a essencial!) era o cerne de seus ensinamentos.
            E João de Dula, hein?! Nosso inesquecível professor de Educação Física do Estadual. Quanto bom humor, quanto riso e descontração em suas aulas! Às vezes brincava, formando o time dos “farramés” (pernas de pau), no qual ele, humildemente, também jogava.
            E Dona Sânzia de Língua Portuguesa?! Calma, comprometida, pontual, competente,... Sem levantar a voz, possuía uma autoridade impressionante, que mantinha quietos e atentos até mesmo os mais rebeldes da turma.

            Hei de registrar outras destas lembranças em breve.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A força da seca nordestina - Hélio Crisanto


Quando a chuva se afasta do sertão
Sertanejo na roça sente o drama
Jitirana se enrosca e seca a rama
Seca poço, cacimba e cacimbão
Um garrote se arrasta pelo chão
O cardeiro com sede se inclina
Revoadas de aves de rapina
Cruza o céu a espreita de uma ossada
A caveira de um boi abandonada
Mostra a força da seca nordestina


(Hélio Crisanto)


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

NO ACEIRO DA CERCA UMA OSSADA MOSTRA A FORÇA DA SECA NORDESTINA



Adriano Bezerra
Uma gota sequer não caiu mais
Nos barreiros e açudes resta lama
O sol bate no solo feito chama
Ressequindo de vez os vegetais
Falta pasto e assim os animais
Enfraquecem famintos, triste sina!
Sede e fome sua morte determina
Cai ao chão tendo a vida terminada
NO ACEIRO DA CERCA UMA OSSADA
MOSTRA A FORÇA DA SECA NORDESTINA

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O grilo - Zenóbio Oliveira



Caí logo na rede, estropiado,
Em busca do repouso mais tranquilo,
Mas ao primeiro esboço de cochilo,
Despertei com um ruído estridulado.

Levantei-me inda meio atordoado,
Procurando a origem do sibilo,
E descobri tão logo que era um grilo,
Num oco de parede camuflado.

Aí eu dei de garra de um cavaco,
E cutuquei buraco por buraco,
Na ânsia de abafar tão rude trilo,

Mas neca de sucesso em meu intento,
E para resumir meu sofrimento,
Perdi o sono e não achei o grilo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

USINA DE BELO MONTE - William J. G. Pinto (membro da ABLC)


[...]

Lexotan de versos - Nailson Costa

Adoro esses versos de Quintana! Por muito tempo em minha vida usei-o como o meu melhor lexotan! Tem gente que conta de um até dez pra não matar o outro! Eu recitava esses versos! Funcionaaaaava que era uma beleza!
 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Um cabaço num pau dependurado Guarda a água da seca nordestina - Hélio Crisanto


Num lamento resmunga a natureza,
Um burrego faminto cambalêia,
Uma cobra com fome serpenteia
Procurando em vão a sua presa.
A cacimba cavada na represa
Não tem água sequer que molhe a tina
E o caboclo cansado se amofina
A caatinga resseca e morre o gado
Um cabaço num pau dependurado
Guarda a água da seca nordestina
(Hélio Crisanto)









Num lamento resmunga a natureza,
Um burrego faminto cambaleia,
Uma cobra com fome serpenteia
Procurando em vão a sua presa.
A cacimba cavada na represa
Não tem água sequer que molhe a tina
E o caboclo cansado se amofina
A caatinga resseca e morre o gado
Um cabaço num pau dependurado
Guarda a água da seca nordestina

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Livro menos indigesto sobre a ciência - Marta Tavares



ciência tem produzido coisas maravilhosas e intrigantes há mais de 300 anos, no entanto, o ensino de Ciências nas escolas tornou-se monótono e os livros não atraem os estudantes. Este argumento é utilizado pelo autor Bill Bryson  que afirma que a prosa sem vida dos livros padrões de ciência, não alimenta nossa curiosidade inata sobre o mundo natural.
Bryson insiste que os resultados dos estudos científicos podem ser fascinantes e muitas vezes o são. O truque é escrever sobre eles de uma maneira compreensível. O autor, então, nos mostra como isso deve ser feito. E ele trata de temas como pesos atômicos, a relatividade e da física de partículas, placas tectônicas, etc. sem nos meter medo. Ele nos faz compreender as leis que regem nosso planeta, sem nem percebermos que estamos aprendendo. O autor confessa que não entendia nada sobre os assuntos que escreveu,mas fez a pesquisa, e nos apresenta tudo como se fosse uma reportagem,
No livro também há espaço para descobertas recentes e algumas fofocas, como Bryson gosta de fazer. Além de vinhetas históricas. Um livro que serve como um guia menos indigesto sobre a ciência.
BRYSON, Bill. Breve história de quase tudo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

2 POETRIX - Kiko Alves



SÓ PRA MEU DELEITE

Te desenhei no espelho
E pintei tua boca
Com batom vermelho



ROSA DOS VENTOS

Rosados ventos
Colore rotas
com tempestades

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ENTRE O AR E O FOGO - Teixeirinha Alves


Conhecer as histórias daqueles(as) que perderam a vida na tragédia de Santa Maria/RS nos faz repensar profundamente o sentido de nossa existência. Não vou aqui fazer nenhuma grande reflexão, pois, além de se tornar maçante, este texto seria longo e não substituiria a autoavaliação de cada um que lê (aliás essa autoavaliação é o que de fato importa!)
            Eram jovens (muito jovens!), belos, inteligentes, estudiosos, ... Eram o futuro de seus Estados, de suas cidades, de nosso país, de si mesmos. Cada um com positivas histórias familiares, profissionais, pessoais.
            Naquela fatídica noite, no momento crucial, não lhes interessava nada que nossa tola civilização criou. Eles só queriam ar, o simples ar: puro, limpo, gratuito, sem pompas, sem estratos, sem destaques, sem mistificações.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O MOÇO E O VELHO - Agostinho Ribeiro


Ouçam a comparação feita entre o moço e o velho pelo sanfoneiro e poeta Agostinho Ribeiro, com quem fiz uma ótima entrevista a ser publicada em breve:

O MOÇO E O VELHO

domingo, 27 de janeiro de 2013

PENSAMENTOS DE ARIANO SUASSUNA


"Sou a favor da internacionalização da cultura, mas não acabando as peculiaridades locais e nacionais".

"Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa".

"Jamais falei mal de Molière, mas querer que eu aceite Elvis Presley já é demais".

"A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio."

"… que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos."

"Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas"

"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso."

"Eu digo sempre que das três virtudes teologais , sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança."

"Depois que eu vi num hotel em São Paulo um show de rock pela televisão, nunca mais eu critiquei os cantores medíocres brasileiros. Qualquer porcaria como a Banda Calypso ainda é melhor que qualquer banda de rock."

"Não tenho medo de andar de avião como muitos dizem. O que eu tenho é tédio. Não agüento mais olhar aquelas aeromoças fazendo um teatro mímico para mostrar aos passageiros como usar às máscaras de oxigênio em caso de despressurização, e a porta de emergência."

"Em vez de porta-aviões, os americanos hoje mandam Michael Jackson e Madonna para dominar o Brasil."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mal Tirano


Zenóbio Oliveira

Faço sonetos com quem me calunia!

As palavras que se geram em ventre insano,
Das mentes podres e irracionais,
Ganham vida nas bocas imorais,
E perpetuam-se de vez. (Oh mal tirano).

Alimentadas pelo próprio engano,
Agigantam-se em formas colossais,
E tornam-se verdades surreais,
À custa, sempre, do alheio dano.

E hoje também me torno vítima,
Da palavra suja e ilegítima,
Do discurso ímprobo, da sandice,

Procurando no livro da razão,
O silogismo da minha alegação,
Pra poder desdizer o que eu não disse.

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA REALIZARÁ CREDENCIAMENTO DE ENTIDADES CULTURAIS E ARTISTAS LOCAIS



                      

                                                                                        SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA-SEMUC



Convocação de entidades Culturais e Artistas locais para Credenciamento
       
        A Prefeitura de Santa Cruz, por meio da Secretaria de Municipal de Cultura (SEMUC), representada neste ato pelo seu representante legal Sr. José Edgar lima dos Santos, torna público para conhecimento dos interessados que a partir de 28 de janeiro do ano de 2013,estarão abertas as inscrições para credenciamento (mapeamento) de entidades Culturais e   artistas locais, com o objetivo inicial, de qualificação jurídica e fiscal.

       A documentação deverá ser entregue, em envelope constando a expressão:“MAPEAMENTO CULTURAL DE SANTA CRUZ”, Os interessados deverão apresentar em original, por qualquer processo de cópia autenticada em cartório, os seguintes documentos:

Pessoa Jurídica:

a) RG e Comprovante de endereço do responsável;

      b) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;

      c) Certidão negativa de débito com a Fazenda Municipal de  Santa Cruz,

Estadual e Federal;

     d) Registro comercial, no caso de firma individual;

     e) Cópia de Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social com alterações, inclusive a que está em vigor, devidamente registrado, em se tratando de associações, fundação, sociedades comerciais entre outros.

Pessoa Física:

a)      Prova de Inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);

b)     RG e Comprovante de endereço;

      c) Certidão negativa de débito com a Fazenda Municipal de Santa Cruz,  Estadual e Federal;

Observação: As certidões apresentadas deverão estar em vigência.



Qualificação Técnica (Pessoa Física e Pessoa Jurídica)

Deverão anexar junto aos documentos exigidos:



a) Currículo de atuação na área cultural, contendo dados pessoais e culturais

b) Release comprobatório de experiência na área correlata tais como: reportagens jornalísticas, em jornal, CDS, DVD´s  lançados, cartazes, folders, livros, artigos, reportagens de sites oficiais, entre outros, que demonstre o reconhecimento da entidade/grupo ou artista perante a opinião pública ou apreciação da crítica especializada;


Observação: As entidades ou artistas que porventura já estiverem cadastrados/credenciados na Secretaria Municipal de Cultura deverão preencher formulários atualizando os dados cadastrais e anexando a este, documentos atuais.



O credenciamento será realizado de 28 de janeiro a 28 de fevereiro nos  dias úteis, das 08:00 às  12:00 h e das 13:30 ÁS 17:30 horas, no seguinte endereço:

TEATRO MUNICIPAL CANDINHA BEZERRA-Secretaria Municipal de Cultura - Rua Lourenço da Rocha,40, Centro, Santa Cruz, CEP: 59.200-00, contato: 084-3291-4013 Cel. 084-8777-0531- E-mail: cultura@santacruz.rn.gov.br


José Edgar Lima Dos Santos
SEMUC-SANTA CRUZ

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CENÁRIO DE ONTEM E DE HOJE - Maciel




Um pedinte pelas portas
Dois meninos quase nus
Três diletos urubus
Quatro vidas quase mortas
Cinco bocas, todas tortas
Seis senhores excluídos
Sete amantes traídos
Oito senhoras feiosas
Nove moças bem mimosas
Dez desejos retraídos.

Um pedinte a outro homem
Dois meninos mal vestidos
Três urubus destemidos
Quatro vidas que se somem
Cinco bocas que mal comem
Seis senhores esquecidos
Sete amantes sofridos
Oito senhoras dengosas
Nove moças bem formosas
Dez desejos proibidos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O COMÉRCIO DA FÉ



OS SEIS LÍDERES EVANGÉLICOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO A "FORBES"
NomeFortunaIgreja
Edir MacedoR$ 2 biIgreja Universal do Reino de Deus
Valdemiro SantiagoR$ 400 miIgreja Mundial do Poder de Deus
Silas MalafaiaR$ 300 miAssembleia de Deus Vitória em Cristo
R.R. SoaresR$ 250 miIgreja Internacional da Graça de Deus
Estevam Hernandes Filho e bispa SôniaR$ 120 milhõesIgreja Renascer




sábado, 19 de janeiro de 2013

Falta o fermento do amor No pão da humanidade - Hélio Crisanto


A ira alimenta a guerra
O ódio evenena a alma
O bem nos transmite calma
O crime adoece a terra
O bom perdoa quem erra
O fraco acende a maldade
E o poder da caridade
Gera paz interior
Falta o fermento do amor
No pão da humanidade

Mosca Branca Pesquisadores Constatam Praga do Cajueiro no Litoral Sul Potiguar

Lindomar Izídio e Epitácio Andrade em área atacada

No último dia 04 de janeiro, o engenheiro agrônomo Lindomar Izídio de Lima e o médico sanitarista Epitácio de Andrade Filho começaram a fazer um estudo exploratório em regiões do litoral sul potiguar para diagnosticar e propor intervenções no problema caracterizado pela infestação de cajueiros pela praga da mosca branca e suas possíveis repercussões nas atividades e saúde humanas.
A praga se caracteriza pela infestação parasitária do inseto conhecido como “mosca branca do cajueiro” que coloniza os cajuais e deposita suas fezes açucaradas na folhagem da planta, favorecendo o desenvolvimento de um fungo fitopatogênico denominado de “fumagina”, que impede a fotossíntese e atraem outros insetos como formigas.
  

Mosca Branca do Cajueiro
A evolução fitopatológica da praga acarreta diminuição acentuada da produtividade da planta, motivada pelo desfolhamento causado pelo ataque da mosca e pelo desenvolvimento da “fumagina”.
Folha atacada por “Fumagina”

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SOU CABÔCO NORDESTINO E TENHO ORGULHO DE SER - Adriano Bezerra


Fui criado no roçado
Puxando cabo de enxada,
Tomando leite e coalhada,
Tangendo e zelando o gado,
Nos pés de fruta atrepado,
Colhendo para comer,
Brincando ao entardecer
No oitão, quando minino
SOU CABÔCO NORDESTINO
E TENHO ORGULHO DE SER.



Quem quiser pode glosar no mote de Adriano - Gilberto 

Hélio Crisanto:

Levantava bem cedinho 
Pra armar o meu quixó 
Preá, punaré, mocó 
Eu comia no ranchinho 
Pra brincar de adivinho 
Um casulo eu ia ver 
Depois queria saber 
O rumo do meu destino 
Sou caboclo nordestino 
E tenho orgulho de ser