Da
escola, ao lado dos conhecimentos fundamentais a que a gente recorre ao longo
da vida, ficam na memória as relações pessoais, em especial com os professores.
Como
posso esquecer a professora Martha Helena, do Primário, com seu jeito meigo,
enérgico e firme de lecionar?! Ainda tive a honra de receber sua visita em
casa, em uma noite de Natal de minha infância.
E
Monsenhor Raimundo Barbosa, eterno professor?! Inesquecíveis seus ensinamentos
teológicos, éticos e morais! Qual menino(a) dava um “pio” em suas aulas, senão
para tirar dúvidas ou fazer uma colocação pertinente?!
E
Nailson Costa, professor de Educação Física no Ginásio Comercial?! Ele me
tranqüilizava de que o exame biométrico ao qual nos submeteríamos no Posto de
Saúde não teria injeção, como meus colegas de turma (palhaços!) queriam que eu
acreditasse. Anos depois, Nailson seria meu professor de Língua Portuguesa,
deixando em mim o gosto pela leitura e o amor por nosso belo e inigualável
idioma.
Como
não lembrar do professor Roberto Flávio?! Foi o primeiro docente que, em minha
carreira estudantil, incrementou as aulas com pérolas do cinema, como
“Sociedade dos Poetas Mortos” e “Em Nome de Deus”, por exemplo. A preocupação
com as causas sociais e a política (a boa, a essencial!) era o cerne de seus
ensinamentos.
E
João de Dula, hein?! Nosso inesquecível professor de Educação Física do
Estadual. Quanto bom humor, quanto riso e descontração em suas aulas! Às vezes
brincava, formando o time dos “farramés” (pernas de pau), no qual ele,
humildemente, também jogava.
E
Dona Sânzia de Língua Portuguesa?! Calma, comprometida, pontual, competente,...
Sem levantar a voz, possuía uma autoridade impressionante, que mantinha quietos
e atentos até mesmo os mais rebeldes da turma.
Meu eterno amigo Teixeirinha, recordar é doer, sentir, viver e ser feliz!!! Morro de saudade de meu passado de luta! Um abraço e que Deus nos abençoe com saúde e longuras de dias, para que sempre possamos viver cada segundo de nossas lutas! Acredite, nunca me esqueço de meus bons alunos e de minhas tão boas alunas!!!
ResponderExcluirParabéns, Teixeirinha!
ResponderExcluirTeixeirinha, a saudade nos faz reviver um passado que jamais voltará, porém, nesse caso, nos trás momentos marcantes e fundamentais ao nosso desenvolvimento e compreensão da vida. Fico feliz em Roberto ter contribuído na sua visão crítica sobre as causas sociais. Ele foi meu professor e me transmitiu os mesmos ensinamentos. rsrs
ResponderExcluirNailson também foi um grande professor de português que trago como referência para minha vida de estudante, além de muitos outros docentes com outras marcantes disciplinas.
Abraço e parabéns pelo excelente texto.