Adriano Bezerra
Uma gota sequer não caiu mais
Nos barreiros e açudes resta lama
O sol bate no solo feito chama
Ressequindo de vez os vegetais
Falta pasto e assim os animais
Enfraquecem famintos, triste sina!
Sede e fome sua morte determina
Cai ao chão tendo a vida terminada
NO ACEIRO DA CERCA UMA OSSADA
MOSTRA A FORÇA DA SECA NORDESTINA
Nos barreiros e açudes resta lama
O sol bate no solo feito chama
Ressequindo de vez os vegetais
Falta pasto e assim os animais
Enfraquecem famintos, triste sina!
Sede e fome sua morte determina
Cai ao chão tendo a vida terminada
NO ACEIRO DA CERCA UMA OSSADA
MOSTRA A FORÇA DA SECA NORDESTINA
Quando a chuva se afasta do sertão
ResponderExcluirSertanejo na roça sente o drama
Jitirana se enrosca e seca a rama
Seca poço, cacimba e cacimbão
Um garrote se arrasta pelo chão
O cardeiro com sede se inclina
Revoadas de aves de rapina
Cruza o céu a espreita de uma ossada
A caveira de um boi abandonada
Mostra a força da seca nordestina