segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

NO ACEIRO DA CERCA UMA OSSADA MOSTRA A FORÇA DA SECA NORDESTINA



Adriano Bezerra
Uma gota sequer não caiu mais
Nos barreiros e açudes resta lama
O sol bate no solo feito chama
Ressequindo de vez os vegetais
Falta pasto e assim os animais
Enfraquecem famintos, triste sina!
Sede e fome sua morte determina
Cai ao chão tendo a vida terminada
NO ACEIRO DA CERCA UMA OSSADA
MOSTRA A FORÇA DA SECA NORDESTINA

Um comentário:

  1. Quando a chuva se afasta do sertão
    Sertanejo na roça sente o drama
    Jitirana se enrosca e seca a rama
    Seca poço, cacimba e cacimbão
    Um garrote se arrasta pelo chão
    O cardeiro com sede se inclina
    Revoadas de aves de rapina
    Cruza o céu a espreita de uma ossada
    A caveira de um boi abandonada
    Mostra a força da seca nordestina

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