Ao meu querido pai
Se és pai e não o és por acaso
Se quisestes sê-lo e assim se fez
Se rosas de ti em vaso-mãe brotaram
Que ninguém julgue por sua vez
Do amor que tendes e do fino trato
Que para além dos sorrisos no retrato
Tu a elas dedicas dia-a-dia, mês-a-mês.
Não são os presentes que emocionam
A um pai justo e de nobre sensibilidade.
Não são as efemérides do capitalismo
Com os fingimentos de sua publicidade
Que comovem os corações dos bons pais.
Amor paterno não é de cifras, é muito mais
Nasce do simples, ao sabor da espontaneidade.
É no abraço cálido que recebe
É no sorriso terno de suas crianças
No beijo do encontro ou da despedida
Em que deposita as suas esperanças
De um amor que é natural e pleno,
Amor sem artificialismo, sereno
Que se fortalece e jamais se cansa.
Que ninguém julgue por sua vez
Do amor que tendes e do fino trato
Que para além dos sorrisos no retrato
Tu a elas dedicas dia-a-dia, mês-a-mês.
Não são os presentes que emocionam
A um pai justo e de nobre sensibilidade.
Não são as efemérides do capitalismo
Com os fingimentos de sua publicidade
Que comovem os corações dos bons pais.
Amor paterno não é de cifras, é muito mais
Nasce do simples, ao sabor da espontaneidade.
É no abraço cálido que recebe
É no sorriso terno de suas crianças
No beijo do encontro ou da despedida
Em que deposita as suas esperanças
De um amor que é natural e pleno,
Amor sem artificialismo, sereno
Que se fortalece e jamais se cansa.
Belo poema, Marcos. Destaco a parte em que se diz rosa.
ResponderExcluirImportante análise para o dia dos pais.
Grande Marcos,
ResponderExcluirParabéns, pelo belo poema pela bela família.
Um abraço, meu caro.
Aldenir Dantas
" Não são os presentes que emocionam/A um pai justo e de nobre sensibilidade." Que categoria!!!!! Hoje mesmo disse aos meus filhos, " ...vocês são os meus presentes, os meus melhores presentes já recebidos!" Grande Mestre Cavacanti!
ResponderExcluirObrigado Gil, Aldenir e a Nailson, essa trindade de pais que têm sobretudo, sensibilidade.
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