sábado, 7 de julho de 2012

COM QUE DEUS NÃO SE BRINCA? - Marcos Cavalcanti



   
Grande Gilberto, li seu texto “Com Deus Não se Brinca” com a atenção e a importância que ele exige do leitor, sobretudo por tratar-se de um texto sério, que mergulha no campo da teologia e daí transborda para a ontologia. A primeira indagação que me fiz, ao lê-lo, foi: de que ser mitológico Gilberto está falando? Sim, porque não está explicitado, nem mesmo na suposta frase de um dos condutores do navio Titanic, a que “Deus” ele se referiria. Para mim, “Estória de Trancoso”, e como você bem observou, para meter medo naqueles que não temam “tal deus”. Ora, os seus argumentos parecem ir no sentido de provar que o “deus” a que você se refere e parece acreditar, seria “sinônimo” de amor, de tal sorte que jamais daria importância a uma bravata para imediatamente fazer sucumbir 1400 embarcados do Titanic. Então pensei, Gilberto não pode estar falando do “Deus da Bíblia”, de onde conhece por exaustivas leituras de seu tempo de adventista, os vários exemplos de assassinatos injustificáveis que povoam em profusão os textos do Antigo Testamento. Só para dar dois exemplos: menciono os casos do dilúvio, que “deus” supostamente teria exterminado a humanidade, a exceção da família de Noé, e os casos de Sodoma e de Gomorra. Então novamente me indaguei, de que “deus” Gilberto fala? Então fica a pergunta, para que, dada a resposta, possamos melhor entendê-lo, e isso nos dará outras ótimas reflexões no campo da ontologia.

Teria Gilberto descoberto um novo deus ou com o Novo Testamento “deus” teria mudado a sua essência mesma, tão facilmente demonstrável em vários episódios do Antigo Testamento? Confesso que estou bastante ansioso pelas respostas, e espero que meu amigo Gilberto, um provocador nato, veja neste instigar de minha parte, tão somente um interesse de entendimento das coisas, das ideias, nunca um desafio ou uma mera provocação, notadamente pelo respeito que devoto a todos que tratam com seriedade temas desta natureza.


Resposta:  
http://apoesc.blogspot.com.br/2012/07/com-deus-nao-se-brinca-gilberto-cardoso.html

4 comentários:

  1. “(...) tem sido citada à exaustão nos últimos cem anos em púlpitos cristãos do mundo inteiro como um alerta aos que duvidam do Poder Supremo.”
    Sinceramente, eu (e pelo menos mais 11 pessoas que naquele post comentaram) entendi de pronto, pelo contexto e pelo fragmento de frase acima, que Gilberto falava do Deus cristão.

    Seria um pretexto para expor seu fervor ateísta, Marcos?
    Essa ansiedade de provar a inexistência de Deus se assemelha muito ao fervor religioso. rsrs

    Maria Auxiliadora dos Santos.

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  2. eita Marcos pega PESADO...TB É ATEU! RSRS

    MARIA HELENA

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  3. AGORA A POLÊMICA VAI ESQUENTAR...DEUS EXISTE SIM! EU CREIO NUM DEUS PODEROSO QUE TUDO PODE,NÃO DUVIDEMOS...NÃO VAMOS ANALISAR AO PÉ DA LETRA,VAMOS CRER E SOMENTE CRERRRR!

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  4. Não sei se é porque sou católico e isso facilitou minha compreensão, mas concordo com Maria Auxiliadora. Não há, pelo menos pra mim, que Gilberto falou de Deus, o todo poderoso criador do Universo, Senhor de cristãos e não-cristãos.

    DIOCLÉCIO OLIVEIRA.

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