Sê d’Ela como nunca foste meu
Dá-me um riso falso para nublar
O pranto qu'este peito esconde
Sorrindo ao chorar...
E quando juntos caminharmos separados
Canta-me os amores que pra Ela entoas
Concede-me algumas prosas boas
Pra que, conversando, permaneçamos calados
Cansados de falar o nunca dito
De sentir o momento maldito:
O fim do que não principiou.
E assim, presente na tua ausência,
Eu possa comunicar-te mentindo:
Sê d’Ela como meu não foste!
(Cecília Nascimento)
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Uau! Show! Poema espetacular!
ResponderExcluirObrigada, minha amiga!
ExcluirLindooo.
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