Recordas, oh memória a trama do já esquecido,
O presente do que já se tornou há muito ausência,
O retorno da saudosa companhia do pleno infinito,
Guardado na lembrança o desejo do não vivido.
O trajeto costumeiro que fazia existir com simplicidade
Renova o espírito daquilo que nunca se foi de fato.
Descendo a ninar o adeus disperso jamais dado até hoje.
Na espreita... o convívio é inesperadamente arrancado.
O abandono de respirar o que não é mais completo,
A sintonia desses rabiscos revelam o que já se consumiu
Na rocha a sinapse de recor-dança desse destino.
Na mente a relação firme mas tão extinta de mim
Mas permanece existente o valor do tão ensinado
O exemplo que muito me faz em cortesia
a pérola da parábola é encontrada e guardada
Com júbilo a memória daqueles raros dias.
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