Um chapéu paira nas águas
Do filme de sua vida
Chapéu que abrigou poemas
Inspiração incontida
Ao partir o menestrel
Retirou o seu chapéu
Em sinal de despedida.
ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO SOBRE SUA VIDA, DIVIDIDO EM 3 PARTES:
Eu vivo tanto que perdi o medo da morte, vivo tanto que perdi o medo de morrer, vivo tanto que só tenho medo de viver, vivo tanto que tenho medo de sofrer vivo tanto que tenho medo da dor mas como posso ter medo da dor se eu não conheço a dor ? como posso ter medo da morte se a morte ainda não chegou? mas por saber que ela existe me faz sentir medo me faz sentir dor parece uma dor que não doi parece uma morte que não morre uma vida que não é vivida ,só tenho certeza de uma coisa a morte existe e por ela existir que eu não tenho medo ,posso ter até medo do que não existe pois eu não conheço mas a morte eu não conheço mais sei que existe e por saber que existe é que me faz sentir medo me faz sentir dor, eu tenho medo do que existe e conheço que é viver porque na vida há de ter sofrimento a de ter dor e na morte não tem isso nem sofrimento nem dor é como uma dor que não doe ,morremos sem sentir dor mais vivemos com essa dor ,dor de pensar na morte dor de pensa na dor ,medo da morte, medo da dor ,medo de viver, mas Deus é nosso salvador que nos salvou e nos tira esse medo que é o medo da morte que é o medo da dor.
2015
pode ser a continuidade dos tempos, dos anos e da vida, mas é um novo ano que
virá. Com ele outros sonhos e outros momentos.
Não
sei qual sua compreensão, mas os outros anos já passaram, e as suas, ou quem
sabe as minhas promessas não foram cumpridas.
Deixemos
lá tudo que outrora vivemos com encanto ou desencanto, talvez descumprimos os juramentos
que a nós fizemos.
Sempre
nos transformamos quando nos permitimos. Claro que sentiremos saudades de
pessoas, de projetos, de tudo que deu certo e até mesmo do que não deu.
Sentiremos
saudades de amores, amizades, dos risos incontroláveis e das boas conversas... Mas
a vida continua e o passado já não existe de fato no presente.
Assim
nos permitiremos fazer um balanço da vida, de quem fomos, somos e seremos.
Se
ainda não perdoamos, vamos perdoar e esvaziar nossos corações de tudo que não
vale ou valeu apena para caminharmos em paz.
Vamos
nos amar, assim não teremos medo de enfrentar os acertos e desacertos da vida e
muito menos justificar o que dizem sobre nós.
Vamos
amar ou aprender a amar até mesmo nossos inimigos, se por ventura
existirem. Amar não é conviver
diariamente...
Vamos
traçar metas, começar ou recomeçar o que deixamos de fazer, sem deixá-las
apenas nas palavras.
Levemos
a sério nossos compromissos de mudanças. Por falar em mudanças, seja diferente,
mas seja você, seja liberto. A vida sempre está nos ensinando sobre a
libertação. E livres não seremos aprisionados a pessoas ou situações, assim, todos
os anos serão vividos em que pese às circunstâncias adversas. Enfim, a
transformação deve ocorrer primeiramente dentro de nós.
Então,
não percamos tempo! Vasculhemos as sombras que nos rodeiam e todas que estão
acomodadas em nosso ser.
Encontre
o silêncio, reflita com cuidado e, se necessitar, vá se desprendendo de acordo
com seus passos, mas não deixe de caminhar ou de mergulhar nas grandes águas da
vida.
Nessa
exploração da consciência nade com todas as forças encontrando tesouros
escondidos, desbravando mares que jamais foram conhecidos ou reconhecidos. Ou
seja, você, simplesmente você, nesse grande oceano que é a vida.
Ah,
a vida é isso: deve ser sempre mutável e flexível. Então, não se acostume com prisões internas,
e mesmo se forem externas sinta-se livre por dentro.
Que
o ano vindouro seja de transformações e que possamos ser mais altruístas.
Que
todas as mudanças externas sejam concretizadas em nossas vidas sem nenhum
engano ou desengano.
Não
levando em consideração sua religião, credo, seita, ateísmo ou ideologias,
espero que você se encontre, ou se já estiver encontrado que se firme.
Endereço
essas simples palavras para quem deseja imergir no novo ano com profundidade e
quem sabe almeje outras mudanças de vida.
Mas,
a todos desejo também um Feliz Ano Novo: recheado de AMOR, bonança e todos os
sentimentos que nos façam verdadeiramente humanos!
“[...] quando eu estava lendo o Sermão da Montanha e vendo os altos padrões de Jesus Cristo, os grandes valores e sem os quais já teríamos todos nos matado, quando eu li “Ame seu inimigo” aquilo fez perfeito sentido para mim.” – Mossab Hassan, ex-muçulmano, filho de um dos líderes do Hamas.
Após espantar-me ao ouvir um intérprete do Corão explicando que comemorar o natal é mais grave que fornicar, beber ou matar; depois de saber que radicais islâmicos queimaram cerca de 1200 carros - só na França – em 2013, por ocasião dos festejos natalinos; após ler a notícia de um atropelamento intencional de onze pessoas em Dijon feito por um maometano e de um outro que feriu a três policiais no dia anterior enquanto louvava a Alá; ao ser impactado pelo assassinato de 145 pessoas numa escola cristã do Paquistão, a maioria crianças, eu comecei a desejar a presença de Jesus em nossas celebrações.
Sim, eu ansiei ver aquela manjedoura no centro de nossas vidas encurraladas, cercadas por tantos becos sem saída. Vi que falta a paz do primeiro presépio em nossas festividades. Há excesso de ouro, talvez, mas sabemos que muito dessa riqueza não resistiria ao acrisolamento. Precisamos urgentemente desligar os carros de propaganda, os paredões de som e a poluição sonora das igrejas para ouvir o riso ingênuo, o choro, os gemidos de dor e os roncos da fome dessa criança que se mostra onipresente e pode estar tremendo de frio ou de medo no Iraque, no Paquistão, na França ou nalguma favela do Brasil, em qualquer corpo.
Enquanto ouço Noite Feliz, que me fala de um momento utópico, sinto que desesperadamente carecemos do Messias e de sua mensagem em nossos dias, como carecemos de uma boa música. Mesmo que alguém pense que ele nunca existiu ou que foi diferente do que nos fazem pensar, urge que marque presença agora, com a humildade e amor que lhe são atribuídos, que de fato renasça a cada natal e nos lance aquele olhar que aquece o coração.
Alberto Caieiro, heterônimo de Fernando Pessoa, teve um encontro com esse menino. Diz-nos ele:
Num meio dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer à terra,
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
[...]
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas,
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas. [...]
Precisamos dum encontro dessa natureza com o menino Jesus. Há homens loucos em nosso dias, dispostos a estragar ou destruir nossas vidas e as deles por uma causa insana. Como os modernos cristãos, eles têm uma falsa visão do Jesus a quem dizem respeitar e a quem os ocidentais dizem adorar.
Há um ódio exposto em seus semblantes que só as carícias desse menino poderiam dissipar, suas mãozinhas talvez pudessem deter seus dedos e mantê-los longe dos gatilhos. Uma vez que não dão lugar à fria razão, somente a presença dele poderia trazer pureza e sossego ao curral imundo de suas consciências. A pensadora Ayaan Hirsi, ex-muçulmana, reconhece a importância da cultura cristã em sua versão atual, e crê no papel positivo que ela pode ter em melhorar o mundo. Por isso, quando um destes radicais aceita Jesus, faço coro aos louvores cristãos. Gostaria de vê-los aos milhares vindos do Oriente como os magos, encurvados perante a manjedoura.
Nosso natal, tão enfeitado pelas cores da hipocrisia, vergonhosamente explorado por gananciosos empresários e igrejas, desperta o ódio e o desprezo de muitos, até de nós mesmos, quando intimamente o observamos. Enquanto cantamos e maquinalmente nos saudamos, fanáticos avançam impunes estragando o natal e o resto da vida de gente desprotegida.
Precisamos com urgência fazer algo para que o Natal seja o que deveria ser.
Quanta euforia nas ruas, até mesmo nas igrejas e
nos enfeites, que para muitos cobrem e escondem sua alma em segredo.
Ah! Mas tem aqueles que, enfeitados aparentemente
com decência, também tem sua alma abastada.
Tem de tudo no Natal, e às vezes, quase nada tem.
Tem aquele que arruma a casa externa com tamanha
devoção e esquece como anda o vazio do coração.
Tem aquele que celebra sem saber o verdadeiro
motivo de tamanha cerimônia e vai festejando sem entender quem é o dono da
celebração.
Tem aquele que exageradamente come, bebe, dorme e
amanhece sem saber que o Natal tem outro significado.
Tem aquele que se endivida com roupas e sapatos
para desfilarem no meio do Natal sem nenhum sentido alado.
Tem aquele que se reúne com a família e esquece
muitas vezes de reconhecer atos e dá ou receber o perdão de outrora.
Têm muitos que estão falando de AMOR, mas não vivem
esse grande sentimento no dia a dia com destemor.
Há quem cante e se encante com as velhas canções do
Natal, refletindo, ou apenas cantando e se encantando.
Mas, no Natal tem de tudo, e às vezes, quase nada
tem.
Tem fartura, ouro e risos, mas também tem desprovimento,
choro e mesa vazia, e na maioria das vezes, o Papai Noel está no centro muito mais
que Jesus.
Tem seres preenchidos com nobres valores e, mesmo sem
a riqueza externa, não lhes faltam absolutamente nada.
Mas, também tem gente saciada com a dupla
abundância interna e externa, enquanto outras não possuem nada, que venha de
dentro ou de fora.
Mas, o Natal está chegando, amanhã é Natal. E
depois de amanhã é outra realidade, só terá Natal no próximo ano.
Se desejar, vá adiante nessa reflexão, não tenha
medo de se aprofundar e encontrar o verdadeiro sentido do que seja o Natal para
esse e todos os outros que virão. E quem sabe nessa permissão, um novo rumo de
vida lhe traga outro sentido para viver o Natal todos os dias de sua vida.
“(…) Natal me deixa triste. Porque, por mais que o procure, não o encontro. Natal é uma celebração. As celebrações acontecem para trazer do esquecimento uma coisa querida que aconteceu no passado. A celebração deve ser semelhante à coisa celebrada. Não posso celebrar a vida de Gandhi com um churrasco. Ele era vegetariano, amava os animais. Uma celebração de Gandhi teria de ser feita com verduras, água, leite e um falar baixo. Mais a leitura de alguns textos que ele deixou escritos. Assim Gandhi se tornaria um dos hóspedes da celebração. Agora, um visitante de outro planeta que nada soubesse das nossas tradições, se ele comparecesse às festas de Natal, sem que nenhuma explicação lhe fosse dada, ele concluiria que o objeto da celebração deveria ser um glutão, amante das carnes, bebidas, do estômago cheio, das conversas em voz alta, do desperdício. Nossas celebrações de Natal são como as cascas de cigarra agarradas às árvores. Cascas vazias, das quais a vida se foi. Se perguntar às crianças o que é que está sendo celebrado, eles não saberão o que dizer. Dirão que o Natal é dia do Papai Noel, um velho barrigudo de barbas brancas amante do desperdício, que enche os ricos de presentes e deixa os pobres sem nada. (…) Pois é certo que as celebrações do Natal são orgias de ricos, celebrações do desperdício e lixo. Celebrações do lixo? Aquelas pilhas de papel de presente colorido em que vieram embrulhados os presentes, não são elas essenciais às celebrações? Rasgados, amassados, embolados num canto. Irão para o lixo. Quantas árvores tiveram de ser cortadas para que aqueles papéis fossem feitos. Para quê? Para nada. A indiferença com que tratamos o papel de presentes é uma manifestação da indiferança com que tratamos a nossa Terra.
Estou convidando meus amigos para uma celebração de Natal. Ela deverá imitar a ceia que José e Maria tiveram naquela noite: velas acesas, um pedaço de pão velho, vinho, um pedaço de queijo, algumas frutas secas. À volta de um prato de sopa de fubá – comida de pobre –, tentaremos reconstruir na imaginação aquela cena mansa na estrebaria, um nenezinho deitado numa manjedoura, uma estrela estranha nos céus, os campos iluminados pelos vaga-lumes. E ouviremos as velhas canções de Natal, e leremos poemas, e rezaremos em silêncio. Rezaremos pela nossa Terra, que está sendo destruída pelo mesmo espírito que preside nossas orgias natalinas. (…)”
Não tem na minha Árvore Natal uma foto, um boneco, uma lembrancinha, uma representação da imagem de Jesus. Nela vejo estrela, Papai Noel, renas, trenós, bolinhas vermelhas, verdes, azuis e lampadinhas coloridas a piscar. Mas Jesus lá não está. Onde já se viu o dono da festa não ser nela lembrado!? Dezembro é o mês de nascimento de Jesus. É o aniversário Dele. Esqueci-me Dele na Árvore de Noel. Pior ainda é pedir presente ao aniversariante! Presente não se pede a ninguém, muito menos a Jesus, que nos presenteia todos os dias com a vida. Presente é como beijo, não se pede, se conquista! Mas eu pedi um há 7 dias. E Jesus não me atendeu ainda. Será que é porque eu me esqueci de pô-Lo na minha Árvore de Natal? Acho que não! Jesus não é mesquinho, muito menos vingativo. E o pedido era tão simples: força, uma oportunidade clara como o meio-dia, para, assim como Ele, amar ao próximo, por mais distante que este de mim esteja ou diferente de mim seja. Mas Ele até então não me atendeu. Essa luz, essa força, essa oportunidade, esse amor pedido, ainda, até agora, não se me mostrou. Jesus tem me dado muitos presentes, quase tudo de que preciso, apesar de nada quase Lhe pedir. Mas esse presente Ele até então não me deu. Os religiosos negativos de plantão afirmariam com todas as forças de seus pulmões que Ele está, sim, desgostoso comigo, motivo pelo qual não me atendeu. Mas Ele não sou eu, nem eu Ele. Jesus não é vingativo e não guarda rancores. Ele perdoa nossas falhas 70 vezes sete, e não é um esquecimentozinho bobo meu que O tornará igual a mim, vingativo, mesquinho e sem amor! Sou humano cheio de defeito. Jesus é santo e perfeito. Ontem mesmo (que bobagem!) me chateei com um cãozinho fedido, faminto e enfermo à minha porta a pedir-me pedacinhos de comida. Mas lhe neguei por 3 vezes. O cãozinho bem que poderia pedir na lanchonete da calçada vizinha, cujas mesas fartas de guloseimas estavam bem dispostas e o cheiro era muito bom. Mas não, veio a mim, como se eu fosse seu dono. Na minha casa tem uma linda Árvore de Natal a piscar, com Papai Noel, renas, trenós, bolinhas vermelhas, verdes, azuis, menos pão e carne pra ofertar a cachorros de rua quaisquer. Onde já viu, a prefeitura tome conta! Eu muito bem sentado de terço na mão a louvar Nosso Senhor Jesus Cristo e a esperar o seu sinal de meu presente interromper minha vigília por causa dum cão!? Não! De jeito nenhum! Tenho que estar preparado, concentrado pra bem interpretar o sinal de Jesus, pois meu coração necessita de amor, amor ao próximo, por mais que distante de mim este esteja ou de mim diferente seja. Jesus dará o sinal, acenderá minha Árvore de Natal, mesmo nela Ele não estando.
Costumo passar os domingos na casa dos meus pais e me delicio com as histórias que contam sobre sua infância e juventude no Nordeste. Já ouvi várias vezes que quando jovem e vaqueiro, meu pai ia da Paraíba para São José do Campestre no Rio Grande do Norte visitar seu tio também vaqueiro Manoel Pinheiro. Em sua narração há sempre a descrição do caminho percorrido, uma pedra com o formato de uma mulher e uma outra que tem uma boca, essa localizada em Passa e Fica. Desde que falou sobre essa tal pedra com uma boca fiquei curiosa para conhece-la.
Pesquisei na internet e quando vi as fotos do local fiquei maravilhada e decidi que iria conhecer a Pedra da Boca. Queria unir o útil ao agradável, passar pelos caminhos que meu pai quando jovem e vaqueiro passou e aproveitar para fazer umas trilhas, gosto muito de trilhas! O local é o paraíso da escalada e rapel. Então consegui o contato do guia mais famoso de lá, Seu Tico , um paraibano de 57 anos, super simpático, cujo quintal é o Parque Estadual da Pedra da Boca. O Parque encontra-se na cidade de Araruna/PB, mas sua entrada está mais próxima de Passa e Fica/RN. Estava hospedada em Natal e me programei para sair no ônibus das 5h15, chegar em Passa e Fica às 8h, ir direto subir a pedra , descer, almoçar, trilhar de novo, dormir e no dia seguinte fazer a trilha das grutas. Ainda em Natal perguntei ao Seu Tico se ele oferecia hospedagem e ele me disse que me alugaria uma rede. Na minha completa ingenuidade pensei que ele dispunha de um quarto cheio de redes (um redário). Bem, após as trilhas, veio a janta e o cair da noite, e eu me perguntando onde dormiria, até que Seu Tico me sai de sua casa com uma rede azul bem fornida e arma no alpendre de sua casa, local utilizado para colocar as mesas do seu “restaurante”. Ele proseou um pouquinho comigo, falamos de seu mural de fotos e ele se recolheu. Entrou, fechou a porta e fiquei do lado de fora com Xerete, cão de estimação da família, dois sapos enormes, um silencio interrompido pelos grilos, uma negritude cortada pela lâmpada do poste e uma chuvinha fina e constante.
Indescritível a sensação, não tão positiva, de ter que passar a noite sozinha do lado de fora da casa em uma cidade desconhecida, para uma mulher e ainda por cima carioca, que vive com o alerta ligado mesclada com a deslumbrante experiência de subir a famosa pedra e paisagem lindíssima. Tenho o hábito de dormir lá pelas 23h e tive que me recolher as 19h! A noite foi longa, afinal não tenho o costume de dormir a noite toda numa rede. Aproveitei para contemplar o silêncio, sentir o frescor da noite e refletir sobre minhas andanças pelo interior do Nordeste e o meu pertencimento a essa região. Lembrar de meus antepassados que por muitas e muitas vezes passaram por aquelas terras a pé ou a cavalo e agradecer a oportunidade de ter conhecido um lugar tão lindo e único! Não sei bem explicar, mas esta noite mexeu comigo, me tornando mais corajosa do que naturalmente sou. Lamentavelmente devido a chuva não pude fazer a trilha das grutas, e em algum momento voltarei a Pedra, o que farei com muito prazer.
Mostra o que o olhar deseja. O pincel com sutileza faz algo extraordinário Um cheiro bom de limpeza se espalha no imaginário de ondulante magia se reveste a ventania no quadro extraordinário.
Mais uma vez o PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL COSME MARQUES, abrilhantando com um espetáculo divino. Agradecemos a todos que participaram desde a sua elaboração até a sua culminância.
Ainda não acabou, HOJE (11.12.2014) tem mais. Venham assistir esse evento tão esperado por todos nós, às 19:00 no Teatro Candinha Bezerra.