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Em 31 de dezembro
Na cidade de Campina
No ano 2004
A depressão assassina
Levou de forma abjeta
A esse grande poeta
De maneira repentina.
Dino cansou dos embates
No mar de sua existência
Se jogou no Açude Velho
Num instante de demência
A profunda depressão
Turvou a sua visão
Alterou-lhe a consciência.
Tinha 46 anos
Quando a tragédia se deu
Na cidade de Cuité
Logo a notícia correu
Muita gente lamentou
Quando se noticiou:
Dinamérico morreu!
E assim perdemos um vate
Digno de fulgurar
Na história paraibana
Por seu trabalho sem par
E grande amor à cultura
decerto em data futura
Irá se agigantar.
Dino permanece vivo
Através de seus escritos
Uma sala em sua honra
Contém seus textos e ditos
Que o cuiteense aproveite
Se aprofunde, se deleite
Com seus poemas bonitos.
Até um filme se fez
Sobre o vate falecido
Dinamérico, o Poeta
Foi o título escolhido
Para o media metragem
Merecida homenagem
Feita ao poeta querido.
Um chapéu paira nas águas
Do filme de sua vida
Chapéu que abrigou poemas
Inspiração incontida
Ao partir o menestrel
Retirou o seu chapéu
Em sinal de despedida.
Um chapéu paira nas águas
Do filme de sua vida
Chapéu que abrigou poemas
Inspiração incontida
Ao partir o menestrel
Retirou o seu chapéu
Em sinal de despedida.
ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO SOBRE SUA VIDA, DIVIDIDO EM 3 PARTES:
https://www.youtube.com/watch?v=ffwWOnTh5jA
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