2015
pode ser a continuidade dos tempos, dos anos e da vida, mas é um novo ano que
virá. Com ele outros sonhos e outros momentos.
Não
sei qual sua compreensão, mas os outros anos já passaram, e as suas, ou quem
sabe as minhas promessas não foram cumpridas.
Deixemos
lá tudo que outrora vivemos com encanto ou desencanto, talvez descumprimos os juramentos
que a nós fizemos.
Sempre
nos transformamos quando nos permitimos. Claro que sentiremos saudades de
pessoas, de projetos, de tudo que deu certo e até mesmo do que não deu.
Sentiremos
saudades de amores, amizades, dos risos incontroláveis e das boas conversas... Mas
a vida continua e o passado já não existe de fato no presente.
Assim
nos permitiremos fazer um balanço da vida, de quem fomos, somos e seremos.
Se
ainda não perdoamos, vamos perdoar e esvaziar nossos corações de tudo que não
vale ou valeu apena para caminharmos em paz.
Vamos
nos amar, assim não teremos medo de enfrentar os acertos e desacertos da vida e
muito menos justificar o que dizem sobre nós.
Vamos
amar ou aprender a amar até mesmo nossos inimigos, se por ventura
existirem. Amar não é conviver
diariamente...
Vamos
traçar metas, começar ou recomeçar o que deixamos de fazer, sem deixá-las
apenas nas palavras.
Levemos
a sério nossos compromissos de mudanças. Por falar em mudanças, seja diferente,
mas seja você, seja liberto. A vida sempre está nos ensinando sobre a
libertação. E livres não seremos aprisionados a pessoas ou situações, assim, todos
os anos serão vividos em que pese às circunstâncias adversas. Enfim, a
transformação deve ocorrer primeiramente dentro de nós.
Então,
não percamos tempo! Vasculhemos as sombras que nos rodeiam e todas que estão
acomodadas em nosso ser.
Encontre
o silêncio, reflita com cuidado e, se necessitar, vá se desprendendo de acordo
com seus passos, mas não deixe de caminhar ou de mergulhar nas grandes águas da
vida.
Nessa
exploração da consciência nade com todas as forças encontrando tesouros
escondidos, desbravando mares que jamais foram conhecidos ou reconhecidos. Ou
seja, você, simplesmente você, nesse grande oceano que é a vida.
Ah,
a vida é isso: deve ser sempre mutável e flexível. Então, não se acostume com prisões internas,
e mesmo se forem externas sinta-se livre por dentro.
Que
o ano vindouro seja de transformações e que possamos ser mais altruístas.
Que
todas as mudanças externas sejam concretizadas em nossas vidas sem nenhum
engano ou desengano.
Não
levando em consideração sua religião, credo, seita, ateísmo ou ideologias,
espero que você se encontre, ou se já estiver encontrado que se firme.
Endereço
essas simples palavras para quem deseja imergir no novo ano com profundidade e
quem sabe almeje outras mudanças de vida.
Mas,
a todos desejo também um Feliz Ano Novo: recheado de AMOR, bonança e todos os
sentimentos que nos façam verdadeiramente humanos!
Lindonete Câmara.
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