GOSTO
Mas a verdade é que eu gosto
De abraçar o tempo,
De dançar ao vento,
Sentir o seu peito
Em meu peito nu.
Gosto de pensar que o momento
De sermos felizes é um,
Gosto de correr perigo
E pedir abrigo
Nas asas do amor.
Gosto da sua ousadia,
Da sua alegria,
Do seu cheiro de flor.
E mesmo ferido, feliz,
Sentindo na boca e nariz
O gosto e cheiro infeliz
Do dissabor, o gosto
De gostar o amor.
Eu gosto.
Nelson Almeida. Natal, 16/01/24. 22:03
Belo texto! Poética celebração do amor, da vida e da experiência humana, com todas as suas alegrias e tristezas. - Gilberto Cardoso
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