Do pôr do sol, do calor que me deste,
Fiz-me um ser tão breve, tão frio, tão fino.
Com verso arrastado, voz de Nordeste,
És meu Sertão, meu ser Nordestino.
Sou xique-xique em teus poemas de anéis.
Teu discurso te inventa eu me desfaço,
Como rio bebo artistas-coronéis
Na bandeja da invenção de meu espaço.
É assim meio maluca a tua veste:
Chapéu-de-couro e urubu de algibão
A carne de bode o Cabra-da-Peste
É teu vernáculo és meu, Sertão.
No xaxado, no aboio ou baião
É assim a invenção do meu Nordeste.
Com verso arrastado, voz de Nordeste,
És meu Sertão, meu ser Nordestino.
Sou xique-xique em teus poemas de anéis.
Teu discurso te inventa eu me desfaço,
Como rio bebo artistas-coronéis
Na bandeja da invenção de meu espaço.
É assim meio maluca a tua veste:
Chapéu-de-couro e urubu de algibão
A carne de bode o Cabra-da-Peste
É teu vernáculo és meu, Sertão.
No xaxado, no aboio ou baião
É assim a invenção do meu Nordeste.
Se lá em Aldenir nos encantamos com o inverno, aqui nos identificamos com esse sertão majestoso.Bravo!
ResponderExcluirCristiane Praxedes Nóbrega