segunda-feira, 2 de julho de 2012

O PODER DO SOL E A FELICIDADE HUMANA - Marcelo Pinheiro




Por aqui temos sol o ano todo e nem percebemos sua grandiosa importância para a sensação de bem estar que ele nos proporciona. Nessas andanças pela Europa já me deparei com diversas pessoas radiantes com um dia de sol. Os parques ficam repletos de visitantes animados, que se reúnem em demorados piqueniques. Todos são unânimes em afirmar que tempo bom é a primavera e o verão, onde o sol dá o ar da graça por muitas horas e em boa parte dos dias.

No outono, porém, ele começa a se esconder entre pesadas nuvens escuras. O vento frio do norte sopra sem piedade às copas das árvores a fazer suas folhas tombarem. Devido à variação na inclinação do eixo da terra, o sol “muda de posição”, encurtando a duração dos dias. Esse fenômeno se torna mais acentuado nas regiões de clima temperado e frio, acima do trópico de câncer e abaixo do trópico de capricórnio. Em Estocolmo, capital da Suécia, por exemplo, no mês de dezembro a luz do sol passa por lá apressada, clareando por apenas cerca de 6 horas aquelas terras frias. Por 18 horas o mundo fica entregue às sombras da noite.

Com a noite longa vem a melancolia, a tristeza, o isolamento, e um monstro horrendo chamado depressão vagueia em busca daqueles entristecidos habitantes.

O corpo humano se adaptou ao longo de milhões de anos de evolução à influência do astro rei, de sorte que com a luz do sol se desencadeia no organismo uma série de reações químicas que o deixam com mais disposição e alerta para enfrentar a labuta do dia.

À noite ocorre o inverso: com a chegada das sombras da escuridão, o corpo relaxa, esperando o descanso e se o sol não volta ou demora demais a retornar a tristeza vem em seu lugar.

9 comentários:

  1. Marcelo,

    Aguardamos sempre seus textos tratando dos "aprendizados europeus". Quanto a esse, muito relevante a relação que você faz entre sol/felicidade/vida e escuridão/melancolia/depressão. Nosso país é riquíssimo em sol, o que é maravilhoso. Infelizmente, como diz Gonzagão, o sol, no geral,não se esconde um "tiquinho", para que caia um pouco de chuva neste sofrido Nordeste.
    Aguardamos o próximo texto.

    Abraço do amigo!

    ResponderExcluir
  2. Que coisa ne, o sol que castiga é o mesmo que alenta.

    ResponderExcluir
  3. parabéns DOUTOR MARCELO! Mt bom seu texto poetíco.

    JOANA

    ResponderExcluir
  4. FIQUEI MUITO EMOCIONADO AO LER ESSE BELO TEXTO CHEIO DE POESIA E MISTÉRIOS EUROPEUS. PARABÉNS GRANDE MARCELO!

    JOÃO

    ResponderExcluir
  5. esse cara tem vários talentos...quem dera! kkkkk

    ResponderExcluir
  6. é mesmo. boa reflexão...aqui o sol é escaldante mas nos faz mt bem. seu texto é excelente. vc merece elogios e apreciação.

    kátia

    ResponderExcluir
  7. ADVOGADO E ESCRITOR DE 1ª CATEGORIA.

    PAULO

    ResponderExcluir
  8. ESSE TB É CABA BOM E MACHO. PARABÉNS CARA,PELO TEXTO EUROPEU.

    ResponderExcluir
  9. Obrigado aos amigos e colegas pelos generosos comentários. É sempre uma satisfação participar deste agradável blog.

    ResponderExcluir

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”