segunda-feira, 9 de julho de 2012

ESCLARECIMENTOS SOBRE O TEXTO "SANTA RITA, A PACIFICADORA"

Publiquei este texto "SANTA RITA, A PACIFICADORA" primeiramente no Facebook, espaço onde só tenho amigos que posso dividir, de maneira mais próxima, minhas crenças e meus pensamentos. A pedido de meu amigo Gilberto, que faz parte de minha rede social, cedi o texto para que ele o colocasse no blog, o que me deixou lisonjeado. 

Digo isso para explicar por que ele se encontra aqui. Não é minha intenção fazer proselitismo. Não tenho essa necessidade. Tenho minha convicção religiosa, mas não vou bradar pelos quatro cantos afirmando ser o dono da verdade. Apenas tenho a minha e se alguém me pergunta sobre ela, amorosamente lhe explico, para que sinta em seu coração o mesmo amor que tenho por aquilo que acredito. Porém preciso esclarecer que no texto não usei a palavra mediadora e não coloquei tal afirmação acerca de Santa Rita. Nem pretendo convencer os comentaristas nesta postagem. Se desejarem falar sobre isso, estou aberto ao diálogo, é só me procurar pessoalmente. Falaremos fraternalmente sobre este assunto.


No texto expresso apenas o desejo cristão de um mundo melhor. Isso deve ser motivo de alegria para todos. Não por eu ser cristão, mas por ser bom. 
Se fosse o Dalai Lama, um líder muçulmano, um agnóstico, qualquer pessoa, se deseja o bem ao mundo tão violento como esse, deveríamos aplaudir. Deixando de lado nossos preconceitos, nossos desafetos ou qualquer coisa que não promova a paz e a comunhão entre as pessoas.

Sei também que apenas a oração não modifica nossa realidade social. É preciso ações concretas, atitudes eficientes da sociedade. Mas acredito que não transformamos o mundo se não houver transformação interior, pois corremos o risco de sermos prisioneiros de nosso egoísmo e apenas virarmos a Roda da Fortuna para nosso lado. E creio na oração como um desses caminhos, como há pessoas que creem na meditação, na leitura, ouvindo uma música, lendo poesia. Não importa o caminho. O que importa é nos transformarmos, pois quando isso acontece, transformamos o mundo e ele deixa de ser o reflexo de nossas mazelas interiores.
Quando me pacifico, eu pacifico o outro. Não posso dar o que não tenho.

Portanto, se em algum momento o texto lhe agrediu e se por um instante ele lhe gerou um sentimento avesso ao de paz interior, eu lhe peço perdão, caro leitor. Eu só queria dar conforto e paz aos que debruçassem os olhos sobre ele, fazer refletir meu profundo amor por aquilo que acredito ser o Perfeito Bem e distribuir o mesmo amor que de graça recebi. E Santa Rita, com seu exemplo de vida, tem me ensinado muito. Aprendo a ser cristão também com aqueles que me precederam. É isso.

2 comentários:

  1. Sua resposta foi muito educada professor alessandro. Gostei muito.

    Maria Aparecida da Silva Confessor.

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  2. Alessandro,

    Permita-me endossar TUDO o que você diz nesse maravilhoso texto! Vejo as coisas também dessa forma.

    Parabéns!

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