Quando a seca castiga o sertanejo
o fantasma da fome bate a porta,
um cachorro devora uma rês morta
que um abutre deixou como sobejo,
o matuto se muda num cortejo
revelando que ali a coisa é séria,
e a coruja zombando da matéria
sobre a cruz esquecida de um pagão;
palmilhando as veredas do sertão
deparei-me com cenas de miséria...
o fantasma da fome bate a porta,
um cachorro devora uma rês morta
que um abutre deixou como sobejo,
o matuto se muda num cortejo
revelando que ali a coisa é séria,
e a coruja zombando da matéria
sobre a cruz esquecida de um pagão;
palmilhando as veredas do sertão
deparei-me com cenas de miséria...
Hélio,
ResponderExcluirBelo retrato poético da seca, que, vez por outra, flagela nosso Sertão.
Parabéns!!!
Parabéns poeta! Seus versos sempre excelentes!
ResponderExcluirHélio, você versa o sertão como poucos. Parabéns!
ResponderExcluirMarcelo Pinheiro.