RECORDAÇÃO DA MOCIDADE
Ó como tenho saudade
Do meu tempo de crianga
O verdor da mocidade
Nunca me sai da lembrança
Quando em nada me ocupava
E nada pra mim faltava
Eu vivia alegremente
De meus pais era mimoso
Daquele tempo ditoso
Resta saudade somente.
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Tinha vida justa e séria
Tudo para mim era riso
Não conhecia miséria
O mundo era um paraiso
Alegremente eu passava
Com formiguinha eu brincava
Cheio de perseverança
Dormia tranquilamente
Daquele tempo inocente
Resta somente a lembrança.
Se aquele tempo a gozar
Que passei na mocidade
Viesse me visitar
Rebaixando a minha idade
Me trouxesse o que já trouxe
Com riso e carinhos doces
Eu me reestabelecia
Sem sofrer mágoas nem danos
Um prazo de vinte anos
Alegremente eu vivia.
Sobrevivente de todos os poemas
ResponderExcluirSegredos expressados e latentes
Tão-somente em estratégias
Certas tragédias são excluídas
Cicatrizes da vida são curativas
Mesmo que não sobreviva o verso
O poeta faz do inverso a poesia
Uma sinfonis poética vigora
Sobrevivente da última hora
SOBREVIVENTE POÉTICO
POR JULES RIMET DE SALES
VIGIA DO PARQUE ECOLÓGICO DE SANTA CRUZ RN