terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
RUGAS DA ANGÚSTIA - Marcos Cavalcanti
Ao poeta Antônio de Pádua Borges
Encontrei tristonho o poeta,
No seu rosto a angústia enrugada
E em sua consciência descoberta
Divagações de uma vida amargurada.
Entendi que a vida é ilusão
Neste mundo de máquinas insensíveis,
E cheguei à óbvia conclusão
Que poesias e poetas são invisíveis,
Que os homens desprezam a sabedoria,
Que não há mais lugar pra poesia
No tempo e no espaço da contemporaneidade.
0 tempo obsoletizou os poetas,
0 espaço despejou os profetas
E o mundo perdeu a espontaneidade.
Livro IMAR GINÁRIO
ARRUGAS DE LA ANGUSTIA
Al poeta António de Pádua Borges
Encontré triste al poeta,
En su cara la angustia arrugada
Y en su conciencia descubierta
Divagaciones de una vida amargada
Entendí que la vida es ilusión
En este mundo de máquinas insensibles,
Y llegué a la obvia conclusión
Que poesías y poetas son invisibles,
Que los hombres desprecian la sabiduría,
Que no hay más lugar para la poesía
En el tiempo y en espacio de la contemporaneidad.
El tiempo quedó obsoleto para los poetas,
El espacio despejó los profetas
Y el mundo perdió la espontaneidad.
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Quanta verdade, meu caro Marcos, em cada verso..., em cada sílaba poética!
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