segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A UMA POETISA SOFREDORA (Edsângela Freire)


Seu coração redime
as lágrimas sussurrantes,
só o sorriso não exprime
o que diz o eu pulsante.

Queria poder ser sei lá...
Te ter! Só ter...
Oh! Dor terrível que atormenta,
Salva-me de ti, oh solidão!
E meu amor de grito agudo acalenta.

Chorar, chorar não.
Não posso mais aguentar,
vou rastejar aos teus pés
e teu amor em público implorar.

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