Na rua deserta
A poesia inconstante,
Vermelha de tudo,
Entra em casa sem ser convidada
Uma mulher de voz rouca,
Geme uma canção de ninar
Inebriada, uma criança num vai-e-vém
Embala o sonho de poder crescer...
Eu vejo o sol no horizonte:
Sol da rua, da mulher, da criança,
Sol do dia seguinte
Sol que seca poeira, mente, coração...
A canção cessa, a criança dorme
A poeira não cessa...
A pobreza não cessa...
E a criança, (num vai-e-vem),
Embala o sonho de poder crescer
É com muita alegria amiga graça que recebemos seus versos neste espaço. um abraço e sempre a espreita de novos trabalhos.
ResponderExcluir