Arritirantes...
Ao Coronel Ezequiel Mergelino de Souza
Coroné num sadimire
Du istadoqui mi vê,
Venho di riba du quimquê,
Du sertúo:
Mi arrepare meu patrão,
A mizéra mi consome,
Dois fio morreu de fome
Nus caminho;
Aqui patrão, to sozinho,
Morto di fome, cançado...
A famia, ali nu quebrado
Mi ispéra,
Cum fome, mardita era
Qui trás a seca terrive
É duro Patrão, é horrive,
Pra mim;
Eu nunca mi vi assim,
Nu istado qui mi vê,
Vendu meus fio morrê
Nus braço,
Foi pra mim cumo um pedaço,
Tirado do coração,
Mi secorra coroné,
Uma ismola meu patrão.
Cosme Ferreira Marques
Gostaria saber quem é Cosme Ferreira Marques .Não encontrei nada sobre ele na net .
ResponderExcluirSo conheço a escola Cosme Ferreira Marques !!kkkk
Cara Joelle, MARQUES fora um poeta de incomensurável valor. Poeta, professor, funcionário público do IBGE, nascera em 1901 em Araruna-PB e falcera em 1959 em Santa Cruz. Era talento só. Incentivador cultural, radialista, professor, poeta, escritor e grande pessoa. Não tive a honra de conhecê-lo pessoalmente, mas ele era amicíssimo de meus pais, era, como se diz, de dentro de casa. Posso lhe disponibilizar meu singelo trabalho sobre a nossa literatura, da fundação aos anos iniciais do novo século.
ResponderExcluirMuito obrigada Nailson para as teus explicações. Seria para mim um imenso prazer de poder ler a tua monografia " LiTERATURA SANTACRUZENSE ".Você pode preparar um livro com uma dedicação pequena! Kkkkkk
ResponderExcluirVocê pode me contatar a este endereço: joellelegrand@yahoo.fr