sábado, 18 de junho de 2011

SONETO SOBRE ELOGIO (Gilberto Cardoso dos Santos)



"GILBERTO, é uma alegria imensa receber
elogios do maior cordelista que já li: você". - Marcelo Pinheiro

SONETO SOBRE UM ELOGIO (Gilberto Cardoso dos Santos)


Aconselho que não leia outros cordéis

Além daqueles de minha autoria

Pois com certeza eu pontos perderia

E um dos meus leitores mais fieis


E sem o gozo destes seus lauréis

Como a meu ego alimentaria?

Se eu pudesse até proibiria

Que escutasse outros menestréis


Para continuar em meu jardim

Em meio a frutos que provêm de mim

Fica um princípio estabelecido:


Qualquer outro cordelista está vetado

Pois não faz parte do cânon sagrado

E constitui um fruto proibido.

7 comentários:

  1. Esse poema é a prova da amizade
    Que existe entre esses cidadãos
    separa-los seria crueldade
    pode crer eles são como 2 irmãos

    nunca vi amizade tão bonita
    pois conheço de perto e aprovo
    tudo que um fala o outro acredita
    é verdade eu falo e comprovo

    Passam horas filosofando sobre a vida
    falam sobre igreja padres e pastores
    Penso até que vão ter uma recaída
    mas estão mais pra ser animadores.

    (Maria)

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  2. Concordo exatamente com Marcelo ao elogiar Gilberto como grande Cordelista. Este tem inúmeros versos rimados e publicados como ninguém. Deve recitá-los de forma melodiosa e cadenciada... Só gostaria de saber se esse REI DO CORDEL já dedilhou na viola os versos que faz, pois há muito tempo não vejo esses repentes.

    Lindonete Câmara

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  3. Meu caro amigo Gilberto
    Embora meio apressado
    Vou lhe deixar um recado
    Pedido espaço aberto
    Não se sinta preocupado
    Pois acho muito difícil
    Seu trono ser conquistado.

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  4. Na rima que vc fez
    há um verso complicado
    o "Pedido espaço aberto"
    deixou-me preocupado
    Só disponho de saída
    e tenho o corpo fechado.

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  5. Não entendi direito...esse elogio é Gilberto fazendo para ele é? rsrs

    João.

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  6. O poeta passou o dia bebendo na fonte de hipocrene, continua chovendo poesia no nosso roçado.

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