BABY DO BRASIL
Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade (Niterói, 18 de julho de 1952) conhecida como Baby do Brasil e também como Baby Consuelo, é uma cantora e compositora brasileira. Fez parte do grupo Novos Baianos de 1969 à 1979.
A carreira artística de Baby caracterizou-se desde sempre pela versatilidade e irregularidade, mas sua presença constante na mídia ao longo de três décadas deveu-se sobretudo ao seu visual extravagante e às suas controversas declarações acerca de discos voadores, supostos poderes mágicos e de clarividência, encontros com Jesus, conversões religiosas e mudança de nome artístico. De todos os modos, o perfil exótico de Baby, um caso à parte no cenário artístico brasileiro, sempre foi de difícil encaixe em qualquer estética ou corrente musical dominantes.
Baby, oriunda de uma família de classe média alta e criada na cidade do Rio de Janeiro, começa a cantar e tocar violão ainda na infância, inclusive vencendo um festival de música em Niterói aos 14 anos. No aniversário de 17, foge de casa, rumando para Salvador. Morou embaixo de pontes na cidade e disse ter avistado seu primeiro disco voador nessa época. Em um curto espaço de tempo, participa de um filme do cineasta italiano Giuliano Gemma, passa um período em São Paulo, outro de volta ao Rio e adentra o grupo Novos Baianos. Em 1969, Baby conhece o guitarrista e futuro marido Pepeu Gomes, que se junta à trupe musical. No ano seguinte, é lançado o primeiro disco dos Novos Baianos, É Ferro na Boneca. Pouco tempo depois, a banda e seus agregados mudam-se para um sítio/comunidade hippie no interior do Rio de Janeiro e, em 1972, é lançado o disco de maior sucesso da banda, Acabou Chorare. Baby e Pepeu permanecem no grupo até seu primeiro hiato, em 1978, iniciando suas respectivas carreiras solo (interdependentes) no mesmo ano.
Seu primeiro grande sucesso solo, a canção "Menino do Rio", aparece no seu segundo disco solo, Pra Enlouquecer, em que Baby aparece posando ao lado de quatro filhos na época: Riroca (que viria a trocar seu nome para Sarah Sheeva), Zabelê, Nana Shara e Pedro Baby. Os quatro tornaram-se músicos, e as três garotas formaram a girl-band SNZ, que apenas conheceu um esporádico sucesso moderado. Baby ainda daria à luz a outros dois meninos: Krishna Baby (que aparece na contracapa do disco que leva o nome da criança, de 1984) e Kriptus-Rá (presente na capa do álbum Sem Pecado e Sem Juízo, do ano seguinte). Baby sempre foi muito ligada a correntes místicas e esotéricas, e chegou a integrar a trupe do guru mineiro Thomas Green Morton, que divulgava o poder mágico da palavra Rá e demonstrava entortar talheres e fazer luzes surgirem. No fim da década de 1990, converteu-se e, atualmente, é pastora da igreja "Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus”
Discografia de Baby do Brasil com os Novos Baianos:
É ferro na boneca 1970
Acabou chorare 1972
Novos Baianos F.C. 1973
Novos Baianos 1974
Caia na estrada e perigas ver 1976
Praga de Baiano 1977
Farol da Barra 1978
Infinito Circular, ao vivo 1997
Discografia solo de Baby do Brasil:
O que vier eu traço 1978
Pra enlouquecer 1979
Ao vivo em Montreux 1980
Canceriana Telúrica 1981
Krysna Baby 1984
Sem pecado e sem juízo 1985
Ora pro nobis 1991
Um 1997
Acústico Baby do Brasil 1998
Exclusivo para Deus 2000
Matéria enviada por Roberto Gabriel, extraída de http://www.cadecristo.com.br/
Robertinho,
ResponderExcluirBaby do Brasil foi uma das figuras mais marcantes no cenário musical brasileiro na década de 80. Lembro-me de que, ainda criança, impressionava-me, nos programas musicais da TV, a figura exótica e polêmica da mulher de Pepeu Gomes (outro exótico músico).
Valeu, cara!
Aguardamos novas lições sobre nossa música brasileira!
"Para ser telúrico" parabens Roberto, por lembrar tão bem dessa grande artista brasileira.
ResponderExcluirValeu Robertinho !!! Sempre interessante !!!
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