sábado, 25 de junho de 2011

BABY DO BRASIL














BABY DO BRASIL

Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade (Niterói, 18 de julho de 1952) conhecida como Baby do Brasil e
também como Baby Consuelo, é uma cantora e compositora brasileira. Fez parte do grupo Novos Baianos de 1969 à 1979.

A carreira artística de Baby caracterizou-se desde sempre pela versatilidade e irregularidade, mas sua presença constante na mídia ao longo de três décadas deveu-se sobretudo ao seu visual extravagante e às suas controversas declarações acerca de discos voadores, supostos poderes mágicos e de clarividência, encontros com Jesus, conversões religiosas e mudança de nome artístico. De todos os modos, o perfil exótico de Baby, um caso à parte no cenário artístico brasileiro, sempre foi de difícil encaixe em qualquer estética ou corrente musical dominantes.

Baby, oriunda de uma família de classe média alta e criada na cidade do Rio de Janeiro, começa a cantar e tocar violão ainda na infância, inclusive vencendo um festival de música em Niterói aos 14 anos. No aniversário de 17, foge de casa, rumando para Salvador. Morou embaixo de pontes na cidade e disse ter avistado seu primeiro disco voador nessa época. Em um curto espaço de tempo, participa de um filme do cineasta italiano Giuliano Gemma, passa um período em São Paulo, outro de volta ao Rio e adentra o grupo Novos Baianos. Em 1969, Baby conhece o guitarrista e futuro marido Pepeu Gomes, que se junta à trupe musical. No ano seguinte, é lançado o primeiro disco dos Novos Baianos, É Ferro na Boneca. Pouco tempo depois, a banda e seus agregados mudam-se para um sítio/comunidade hippie no interior do Rio de Janeiro e, em 1972, é lançado o disco de maior sucesso da banda, Acabou Chorare. Baby e Pepeu permanecem no grupo até seu primeiro hiato, em 1978, iniciando suas respectivas carreiras solo (interdependentes) no mesmo ano.

Seu primeiro grande sucesso solo, a canção "Menino do Rio", aparece no seu segundo disco solo, Pra Enlouquecer, em que Baby aparece posando ao lado de quatro filhos na época: Riroca (que viria a trocar seu nome para Sarah Sheeva), Zabelê, Nana Shara e Pedro Baby. Os quatro tornaram-se músicos, e as três garotas formaram a girl-band SNZ, que apenas conheceu um esporádico sucesso moderado. Baby ainda daria à luz a outros dois meninos: Krishna Baby (que aparece na contracapa do disco que leva o nome da criança, de 1984) e Kriptus-Rá (presente na capa do álbum Sem Pecado e Sem Juízo, do ano seguinte). Baby sempre foi muito ligada a correntes místicas e esotéricas, e chegou a integrar a trupe do guru mineiro Thomas Green Morton, que divulgava o poder mágico da palavra Rá e demonstrava entortar talheres e fazer luzes surgirem. No fim da década de 1990, converteu-se e, atualmente, é pastora da igreja "Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus”


Discografia de Baby do Brasil com os Novos Baianos:


É ferro na boneca 1970

Acabou chorare 1972

Novos Baianos F.C. 1973

Novos Baianos 1974

Caia na estrada e perigas ver 1976

Praga de Baiano 1977

Farol da Barra 1978

Infinito Circular, ao vivo 1997

Discografia solo de Baby do Brasil:

O que vier eu traço 1978

Pra enlouquecer 1979

Ao vivo em Montreux 1980

Canceriana Telúrica 1981

Krysna Baby 1984

Sem pecado e sem juízo 1985

Ora pro nobis 1991

Um 1997

Acústico Baby do Brasil 1998

Exclusivo para Deus 2000


Matéria enviada por Roberto Gabriel, extraída de http://www.cadecristo.com.br/servos/serva_babydoBrasil.htm

3 comentários:

  1. Robertinho,
    Baby do Brasil foi uma das figuras mais marcantes no cenário musical brasileiro na década de 80. Lembro-me de que, ainda criança, impressionava-me, nos programas musicais da TV, a figura exótica e polêmica da mulher de Pepeu Gomes (outro exótico músico).
    Valeu, cara!
    Aguardamos novas lições sobre nossa música brasileira!

    ResponderExcluir
  2. "Para ser telúrico" parabens Roberto, por lembrar tão bem dessa grande artista brasileira.

    ResponderExcluir
  3. Valeu Robertinho !!! Sempre interessante !!!

    ResponderExcluir

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”