A cidade dorme, o silencio vagueia,
Ninguém aparece trazendo um alento
E o pobre poeta no seu aposento
Levanta a cabeça e acende a candeia.
Abre uma janela que dá para rua.
Não há movimento, tudo é solidão
E o pobre poeta vê na amplidão
O retrato dela gravado na lua.
Trago na lembrança os anseios seus
Quando a solidão vem me fazer guerra,
O seu corpo dorme no seio da terra,
Seu espírito canta louvores a Deus.
Nas horas silentes bate o coração,
Não há quem lhe traga um gesto animado,
E o pobre poeta suporta calado
A dor sufocante da separação.
Lindo poema . AMEI !!!
ResponderExcluirMeu bizavó amoooo ele vou apresentar na escola este poema dele dia internacional do poema !
ResponderExcluirMeu avô querido, deixou enormes e eternas saudades!
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