"Gilberto, gostaria de mais uma vez homenagear o texto excepcional do nosso amigo Marcelo Pinheiro."
ANTROPOFAMÉLICA
A fome que castiga o homem
Tem um gosto mui amargo,
Passeia por muitos campos
E os devora sem embargo.
A fome de castigo amargo
Tem gosto de homem-barro,
Corrói os vossos estômagos
Com gástrico poder bizarro.
O corpo se torna indolente,
O cérebro pede clemência.
É quando o esfomeado berra:
Eu quero uma refeição quente!
A morte lhe faz reverência
E dá de comer à terra!
(Poesia do livro Imarginário)
ANTROPOFAMÉLICA
El hambre que castiga el hombre
Tiene un gusto muy amargo,
Pasea por muchos campos
Y los devora sin embargo.
El hambre de castigo amargo
Tiene gusto de hombre barro,
Corroe vuestros estómagos
Con gástrico poder siniestro.
El cuerpo se torna indolente,
El cerebro pide clemencia.
Es cuando el hambriento grita:
Yo deseo una comida caliente!
La muerte le hace reverencia
Y da la comer a la tierra!
Marcos Cavalcante sempre intelectual,com homenagens fantásticas.Que maravilha!
ResponderExcluirLindonete Câmara