Gilberto Mendonça Teles (1931 - 2024)
A LUZ DO SILÊNCIO (Valdenides Cabral)
Para Gilberto Mendonça Teles
Depois do espanto da véspera
vem a bruma, em acalento,
sorrateira, traçando o itinerário
do que foi plural e síntese.
Para cada hora aberta
o tinteiro do poeta
dá a devida tonalidade
aos nomes e suas invencionices.
Carrega no azul do tempo,
sem tempo,
e se refugia no coração
de quem habita o silêncio
de tua linguagem
e agora começa a aprender
a tecer a tua ausência.
(Valdenides Cabral)
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