sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

POESIA UM DOM DIVINO - Poeta Daxinha

 





POESIA UM DOM DIVINO



I

A poesia é a arte

Adivinda da cultura

É um dom da criatura

Que se dedica e faz parte

O poeta repentista

É sempre um protagonista

Que decanta esta beleza

Seja numa escrivaninha

Assim como faz Daxinha

Sobre o móvel de uma mesa.

II

Já outros, com a viola,

Usam da inspiração

Mostram a população

Que a poesia é a mola

Que serve de nutrientes

Com todos ingredientes

Que fazem os menestréis

Enriqueceram as poesias

Até pra mim que passo dias

Escrevendo os meus cordéis.

III

Este dom que é divino

A cada dia floresce

É ele que me abastece

Desde os tempos de menino

Me envovi neste esquema

Seja qual for o problema

Mostro minha sensatez

Aí penso o que seria

Do mundo sem poesia

E dos poetas sem vocês.

IV

Grandes incentivadores

Da cultura brasileira

Dando a prova verdadeira

Que são admiradores

Do poeta brasileiro

Que passa o ano inteiro

À procura de conquistas

Assim são os cantadores

Uns considerados autores

Outros, simples cordelistas.

V

Eu falo de coração

Sem ter medo de errar

O que faz me cativar

É ver a aceitação

Que tem os grandes artistas

Mas não vejo nas conquistas

Alguém falar com altivez:

Olhe aqui, público querido,

Este prêmio recebido

Eu divido com vocês!


VI

Mesmo eu não estando incluído

Entre os grandes vencedores

Mas agradeço aos senhores

Pelo espaço concedido

Confesso de coração

Vocês são inspiração

Para minha poesia

Já estou tão acostumado

Que trabalho e não me enfado

Meu tempo é sempre ocupado

Nesta velha escrivania.


Autor: JOSELITO FONSECA DE MACEDO, o popular DAXINHA.

16/12/2010.


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