POESIA UM DOM DIVINO
I
A poesia é a arte
Adivinda da cultura
É um dom da criatura
Que se dedica e faz parte
O poeta repentista
É sempre um protagonista
Que decanta esta beleza
Seja numa escrivaninha
Assim como faz Daxinha
Sobre o móvel de uma mesa.
II
Já outros, com a viola,
Usam da inspiração
Mostram a população
Que a poesia é a mola
Que serve de nutrientes
Com todos ingredientes
Que fazem os menestréis
Enriqueceram as poesias
Até pra mim que passo dias
Escrevendo os meus cordéis.
III
Este dom que é divino
A cada dia floresce
É ele que me abastece
Desde os tempos de menino
Me envovi neste esquema
Seja qual for o problema
Mostro minha sensatez
Aí penso o que seria
Do mundo sem poesia
E dos poetas sem vocês.
IV
Grandes incentivadores
Da cultura brasileira
Dando a prova verdadeira
Que são admiradores
Do poeta brasileiro
Que passa o ano inteiro
À procura de conquistas
Assim são os cantadores
Uns considerados autores
Outros, simples cordelistas.
V
Eu falo de coração
Sem ter medo de errar
O que faz me cativar
É ver a aceitação
Que tem os grandes artistas
Mas não vejo nas conquistas
Alguém falar com altivez:
Olhe aqui, público querido,
Este prêmio recebido
Eu divido com vocês!
VI
Mesmo eu não estando incluído
Entre os grandes vencedores
Mas agradeço aos senhores
Pelo espaço concedido
Confesso de coração
Vocês são inspiração
Para minha poesia
Já estou tão acostumado
Que trabalho e não me enfado
Meu tempo é sempre ocupado
Nesta velha escrivania.
Autor: JOSELITO FONSECA DE MACEDO, o popular DAXINHA.
16/12/2010.
Maravilhoso!! Grata mais uma vez pelo espaço, Gilberto!! ❤️
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