PARA UM CRÍTICO
A palavra dita chama
o sentido da palavra.
É a chama da palavra vida,
da escrita censurada.
Mas eis que surge um crítico
no meio da minha jornada.
Ele quer ser e não é, quer ter
tudo e não tem nada.
Não entende o texto
porque não entende
a palavra.
A superfície do texto é o
máximo que alcançara.
Se mantém fora do contexto,
se afoga em águas rasas.
Também não lavra o terreno
nem cultiva o vernáculo.
Sua arrogância é seu veneno,
meu pequeno obstáculo.
Queixa-se do que não foi dito.
Sua arma é seu grito,
caixa de perfumaria.
E mais nada.
Nelson Almeida. Natal, 15/01/21. 14:45
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”