PELO PELA PELE
Sem pelo pela pele,
para sentir ela para.
Ela quer pelo sem pele,
Quer sentir pele com pele.
Pela-se à flor da pele.
Senta-se e para.
Senta-se sem pelo.
E sente pele com pele.
Ela sobe.
Senta-se e sente.
Sobe...
Sente-se livre.
É pele com pele, boca com boca,
vida com vida.
Ela geme, grita, transpira, respira, pira...
pirassununga, minha pirassununga a nadar em suor.
Lua brilhando nela cujas pernas me enlaçam,
me roçam a pele que apela pelo
pelo que falta na sua pele suada.
E o que sinto, finalmente?
Arrepios e gozo transcendentes.
Nelson Almeida
Natal, 31 de agosto de 2020
13h03min
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