quinta-feira, 25 de junho de 2020

SAMBA E POESIA - Nelson Almeida


SAMBA E POESIA

Nessa vida passageira
A parceira solidão
fez morada, pôs esteira
dentro do meu barracão
Quando o samba desce o morro
ressoa na imensidão
Sua poesia rompe os grilhões da escravidão
Um violão lá no alto toca lágrimas de dor
para mostrar a todo mundo
que o meu samba é de cor.

Nelson Almeida
Natal, 25 de junho de 2020
00h10min

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