Quando é de tardezinha
O vento penteia a relva,
Voando a copa da selva,
Um caboré se aninha.
No cortiço, uma abelhinha
Atordoada se zanga,
Um galo corteja a franga:
Bate as asas, canta e cisca
E um periquito belisca
Na barriga de uma manga
O vento penteia a relva,
Voando a copa da selva,
Um caboré se aninha.
No cortiço, uma abelhinha
Atordoada se zanga,
Um galo corteja a franga:
Bate as asas, canta e cisca
E um periquito belisca
Na barriga de uma manga
( Hélio Crisanto)
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