O REAL DA MATRIX
Uma trilogia inesgotável! É o mínimo que se pode dizer dos filmes Matrix (1999), Matrix Reloaded (2002) e Matrix Revolutions (2003). Dirigidas pelos Irmãos Wachowski, e estreladas pelos renomados atores Keanu Reeves e Laurence Fishburne, essas obras cinematográficas se aprofundam em tantos temas, que um mero texto como este abarca um mínimo do mínimo que se pode “colher” ao assisti-las.
Utilizando como pano de fundo uma futura (e verossímil) guerra entre homens e máquinas, os autores da Trilogia Matrix discutem questões fundamentais para a Humanidade, destacadamente: inteligência artificial, pertencimento e lealdade, conhecimento, busca de si mesmo, distinção entre real/virtual, espiritualidade/religião, guerra, paz, amor,...
Diria que o filme inicial já possui o embrião de tudo o que os criadores da trilogia pretendem passar para seus espectadores e que assisti-lo seria suficiente. Todavia não ver Matrix Reloaded e Matrix Revolutions é impor-se uma dívida cinematográfica pessoal de enorme dimensão, tendo em vista os diversos desdobramentos do que no primeiro filme aparece como germe.
Identificamo-nos com Neo (Keanu Reaves), o escolhido, uma espécie de guia religioso (como Cristo, Buda e Maomé), não por suas habilidades extraordinárias dentro e fora do grande sistema digital de controle, mas porque ele procura permanentemente se autoconhecer, pondera seus limites/possibilidades e ama alguém (e a própria vida) profunda e intensamente.
O entrelaçamento entre mundo digital e mundo físico é estonteante, tornando necessários muitos retornos de cenas (e muitas visualizações do filme por inteiro) para que se comece a compreender o sentido da miríade de aspectos da obra. Um filme difícil, portanto?! Não! Um clássico extraordinário, cuja compreensão vai-nos chegando ao longo de nossa vida.
“Tudo começa com uma escolha!” Escolher ver a trilogia é uma das melhores que se pode fazer!
TEIXEIRINHA ALVES DA SILVA
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