Se eu fosse um pássaro, voaria até sua janela,
Posaria nas madeiras surradas pelo tempo e desgastadas
da chuva.
Entraria no teu quarto sorrateiramente
Na esperança de ver-te sonhar apenas.
Ficaria ao teu lado a velar-te sob a treva crescente
E, quando para minha tristeza, a aurora apontasse ao longe
Bateria as asas junto com o vento por lugares
desconhecidos,
Até ser noite novamente.
20/06/2015
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