Ele...
Nutria-se de um aroma ímpar de sua tulipa amada,
era faminto daquele pouco riso aberto que o revelava o muito escondido.
Sustentava-se com o pão de sua pele fria pelo descuido suave de seu orgulho.
O pólen dela sustentava sua alma com a fúria de sua delicadeza.
Suas mãos surradas não se comparavam aos versos mais formosos.
Sua cor o arrebatava como a única essência de seus sentidos.
Ele...
Apreciava suas pétalas espumadas que o deixavam palpitante.
Preservava o canto luminoso de sua rosa para aliviar o obscuro de seu íntimo.
Aquelas raízes sondavam-no como único abraço nunca conhecido até.
Que o deixavam vivo até aquele fim de primavera.
Muito lindo! O jovem poeta está inspirado.
ResponderExcluirA poesia contemporânea mostra-se cada vez mais genial. Belíssimo, poeta. Parabéns.
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