De súbito abro os olhos.
Deparo-me com águas turvas e profundas,
Afogando-me, envolvendo-me, esmagando-me.
Não debato contra o inevitável.
As ondas possuem seu próprio intervalo de tempo sobre
mim,
Mergulhando no abismo desse oceano desconhecido.
Não me preocupo com o líquido salgado preso na garganta,
Muito menos, com os olhos que ardem expostos.
Não quero fechá-los.
Preciso ver o fim ou o começo.
O corpo endurece aos poucos e o frio percorre minha
espinha.
Creio que posso dormir agora.
13/06/2015
Bela poesia Jaria ! Parabens
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