sábado, 7 de setembro de 2013

RESENHA EM VERSOS DO LIVRO MEIA PATA - Gilberto Cardoso dos Santos


Li o livro Meia Pata
Como quem rompe a folhagem
De uma área selvagem
E penetra numa mata
Segui a onça-pintada
Sutilmente camuflada
Tão diabólica e divina
Em sua pele penetrei
E aos homens contemplei
na sua visão felina.

Fui, puxado pela mão
Da alegre índia Iara
Com sua beleza rara
Guiando meu coração
Penetrei em uma aldeia
E senti correr na veia
Meu instinto ancestral
Nos passos de Daniel
Quase que fiquei pinel
Perdido no matagal.

Movi-me na mata escura
Buscando sobrevivência
Prossegui com persistência
Nas veredas da leitura
Vi paisagem deslumbrante
Sobre a mata exuberante
De um bioma ameaçado
Acho que o escritor
Com competência e primor
Conseguiu dar seu recado.

Ele, de modo brilhante,
Com maestria e leveza
Fala da mãe natureza
De maneira cativante
E nos põe numa aventura
Cheia de encanto e bravura
Que apela ao coração
Mostra que há retrocesso
Quando em nome do progresso
Fazemos destruição.

Parabenizo o autor,
Pelo romance envolvente
Que merece, certamente,
Receber todo louvor
A trama é instigante
E a conclusão brilhante
Chega a surpreender
Saí de dentro da mata
Do romance Meia Pata
Com vontade de o reler!

3 comentários:

  1. Satisfação de missão cumprida! Ao ler “Resenha em versos do livro Meia Pata”, de Gilberto Cardoso, entendo finalmente o verdadeiro propósito da arte, da VERDADEIRA ARTE! Transformar emoções em palavras, frases, parágrafos, páginas, MEIA PATA! Presenciar uma obra, árdua, alcançar seu objetivo, IFORMAR!

    Sinto-me honrado pelos versos!

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    Respostas
    1. mandaram eu comprar seu livro mas n tenho dinheiro :( me da um?

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  2. Não li meia pata,
    li a sua resenha,
    senti coragem e doçura
    de um ser civilizado
    sem medo de enfrentar a mata
    é como diz velho ditado:
    "cobra que não anda
    não engoli sapo"
    nesta andança
    encontrou e domou a Lara
    fonte inspiradora
    do ROMANCE MEIA PATA.

    Jadson Umbelino

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