terça-feira, 24 de setembro de 2013

CRIANÇA ABANDONADA - Antônio de Pádua Borges


Supremo Deus que situação tristonha...
Pobre criança a dormir sobre o relento...
Como lençol, o sereno soprando ao vento...
Igual a relva nascida na montanha...

Cobrindo a cabeça com um infecto pano...
O tal guri desprovido de agasalho,
Seminu recebendo o orvalho...
No mais triste estado desumano...

Mas, você pobre criança, talvez um dia
Poderá desfrutar sua alegria
Esquecendo o descaso que passou!

E aqueles que te viram abandonado
Quem poderá analisar o seu estado,
Mediante as agruras que você provou!

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