quinta-feira, 11 de outubro de 2012

BREVE HISTÓRIA DO LIVRO - Marta Tavares


 
CAMPOS, Arnaldo. Breve história do livro. Porto Alegre: Mercado Aberto,1994.240 p.
A obra “Uma breve história do livro” de Arnaldo Campos, apresenta a trajetória do livro desde as lajotas de barro da Mesopotâmia até o formato dos livros em Cds. (Como o livro foi escrito em 1994, não inclui os e-books).
A escrita cuneiforme, dos Sumérios, só foi traduzida a partir da metade do século XVIII.  Eles escreveram com sua escrita ideográfica, livros de barro. Depois vieram os egípcios e seus hieróglifos. Os egípcios consideravam sua escrita sagrada, pois teria sido uma invenção de Thot,deus da sabedoria.E o suporte para sua escrita era o papiro.Da China veio o livro de bambu,onde eles teriam lançados, já no século III a.C., seus pictogramas.E além de serem inventores do papel,e da impressão tabular,os chineses  também foram os primeiros a utilizarem os tipos móveis para reproduzirem textos.
Em Creta foi que se praticou uma forma de escrita pela primeira vez na Europa, a que os filólogos classificaram como linear A e linear B,e eram parecidas aos hieróglifos egípcios.Os cretenses, como os sumérios,escreviam em lajotas de barro.O alfabeto grego só tomou forma quando os fenícios  vindos de Cadmos, introduziram sua escrita na Grécia, e depois de várias formas de escrita dependendo da cidade grega, o alfabeto grego se unificou no século IV, ficando o alfabeto com 24 sinais (17 consoantes e sete vogais).
Na Idade Média os livros eram escritos e copiados em pergaminho. Os monges eram os principais, se não os únicos, a praticarem a cópia e/ou escrita naquela época. Era uma obrigação, e quem não a cumprisse,sofreria  castigos.
O papel chega à Europa em torno do século XII. O primeiro documento europeu em papel data de 1109. Gutemberg, o pai da imprensa,tem seu nome na história por causa de uma Bíblia impressa,conhecida com Bíblia de 42 linhas.E a partir daí, os livros foram disseminados.
O livro, apesar de todas as transformações pelas quais passou e ainda passa, nunca será um meio de informação passageiro, e sim, um depósito permanente dos pensamentos e saberes, ações, fantasias e sentimentos da humanidade.

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