quarta-feira, 19 de setembro de 2012

AQUELA RUA


 Caros leitores, é com muita alegria que lhes apresento uma querida amiga de muitos anos, Marta C. Tavares. Cultíssima, poliglota (exerce o ofício de tradutora), uma educadora de mão cheia que conhece bem a Europa. Reside em Recife. Ela figura no nosso precioso rol de leitores e vez por outra posta comentários como M4rt4.
Estreia entre nós com um poema escrito em 2009. 


Aquela rua

Eu lembro aquela rua
Havia velhos eucaliptos
Flores campestres
E um muro de pedra

Eu lembro aquela rua
Eu e você
Passamos tantas vezes por lá
De mãos dadas, apaixonados

Hoje aquela rua não existe mais
Foi tomada por casas grandes
Não há mais árvores, nem flores
Nem muro,
Nem eu e você

Mas, aquela rua
Vai ficar pra sempre
No meu álbum de memórias
Assim como nós,
De mãos dadas, naquela rua...

Marta C. Tavares, julho/2009

4 comentários:

  1. Parabéns pelo Marta. Muito bonito. Nos trás sempre uma recordação, uma nostalgia. Obrigado pela oportunidade em poder ler seu poema.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Alessandro. Fico feliz de trazer boas memórias aos outros.

      Excluir
  2. Que belo poema Marta, acho que todos nos carregamos uma rua em nossa memória.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, é isso mesmo, Hélio. Muitas ruas, muitas paisagens em nossas memórias.Obrigada pelo comentário.

      Excluir

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”