Caros leitores, é com muita alegria que lhes apresento uma querida amiga de muitos anos, Marta C. Tavares. Cultíssima, poliglota (exerce o ofício de tradutora), uma educadora de mão cheia que conhece bem a Europa. Reside em Recife. Ela figura no nosso precioso rol de leitores e vez por outra posta comentários como M4rt4.
Estreia entre nós com um poema escrito em 2009.
Aquela rua
Eu lembro aquela rua
Havia velhos eucaliptos
Flores campestres
E um muro de pedra
Eu lembro aquela rua
Eu e você
Passamos tantas vezes por lá
De mãos dadas, apaixonados
Hoje aquela rua não existe mais
Foi tomada por casas grandes
Não há mais árvores, nem flores
Nem muro,
Nem eu e você
Mas, aquela rua
Vai ficar pra sempre
No meu álbum de memórias
Assim como nós,
De mãos dadas, naquela rua...
Marta C. Tavares, julho/2009
Parabéns pelo Marta. Muito bonito. Nos trás sempre uma recordação, uma nostalgia. Obrigado pela oportunidade em poder ler seu poema.
ResponderExcluirObrigada, Alessandro. Fico feliz de trazer boas memórias aos outros.
ExcluirQue belo poema Marta, acho que todos nos carregamos uma rua em nossa memória.
ResponderExcluirSim, é isso mesmo, Hélio. Muitas ruas, muitas paisagens em nossas memórias.Obrigada pelo comentário.
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