Gilberto,
você sabe da estima que lhe tenho, de modo que não preciso ser redundante aqui. Achei necessário uns últimos esclarecimentos: em primeiro lugar, que a minha decisão de não mais publicar aqui, reafirma o meu compromisso de continuar lutando contra o anonimato, mas não pensem, estimados e legítimos leitores, que luto contra este ou aquele anônimo em particular, seja o tal do Boca ou o tal do Alberto, ou num meio específico de comunicação (internet), se assim fosse isso seria mero casuísmo de minha parte, e digo mais, se estivesse na antiguidade ou no século XXV, continuaria tendo a mesma forma de pensar quanto à esta forma nefasta de manifestação, que como exemplifiquei anteriormente, até para elogiar, valem-se dela. Sócrates preferiu a cicuta, a negar o seu pensamento, ele que debatia questões como a verdade, o belo, a justiça e a divindade, e o fazia nas praças públicas, nas ruas de Atenas. Foi acusado de corromper a juventude e de ser um ímpio. Mataram-no e os que o mataram, estão mortos, Sócrates, Vive! Então, as desculpas de ambos, Gilberto, não são válidas para mim, não me tocam porque também carecem de legitimidade. Portanto, não imagine que perdoei a um e a outro por suas desculpas, e por uma razão muito simples, eles continuam sendo uma MENTIRA, e a mentira, não se perdoa. Perdoa-se sim, aquele que sendo verdadeiro e que tendo incorrido em mentiras, pede honestamente perdão, a este, se perdoa, quiçá, até setenta vezes sete. Não gosto de mentiras, não estimo o falso, não prezo o pastiche, fujo do que não é verossímil, até mesmo na literatura. Em segundo lugar, a minha ausência com publicações no blog não trará nenhum prejuízo ao mesmo, ao contrário, possivelmente aumentará o número de leitores, sobretudo pelo que ganha com a presença do senhor Alberto ou pelo ressurgimento de um novo Boca retravestido, incubado. Reafirmo Gilberto que continuarei um leitor seu e de muitos outros que aqui escrevem, e debateremos no particular aquilo que nos convier, mas quanto ao post dos anônimos, seja no principal ou nos comentários, estes não me interessam, aos seus venenos, saio ileso pois já tenho anticorpos suficientes em meu mirrado corpo.
Atenciosamente,
Marcos Cavalcanti
Este lindo poema
ResponderExcluirpra todos que entendem o francês
« La Rose et le Réséda »
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Tous deux adoraient la belle prisonnière des soldats
Lequel montait à l’échelle et lequel guettait en bas
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Qu’importe comment s’appelle cette clarté sur leur pas
Que l’un fut de la chapelle et l’autre s’y dérobât
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Tous les deux étaient fidèles des lèvres du cœur des bras
Et tous les deux disaient qu’elle vive et qui vivra verra
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Quand les blés sont sous la grêle fou qui fait le délicat
Fou qui songe à ses querelles au cœur du commun combat
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Du haut de la citadelle la sentinelle tira
Par deux fois et l’un chancelle l’autre tombe qui mourra
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Ils sont en prison Lequel a le plus triste grabat
Lequel plus que l’autre gèle lequel préfère les rats
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Un rebelle est un rebelle deux sanglots font un seul glas
Et quand vient l’aube cruelle passent de vie à trépas
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Répétant le nom de celle qu’aucun des deux ne trompa
Et leur sang rouge ruisselle même couleur même éclat
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
Il coule, il coule, il se mêle à la terre qu’il aima
Pour qu’à la saison nouvelle mûrisse un raisin muscat
Celui qui croyait au ciel celui qui n’y croyait pas
L’un court et l’autre a des ailes de Bretagne ou du Jura
Et framboise ou mirabelle le grillon rechantera
Dites flûte ou violoncelle le double amour qui brûla
L’alouette et l’hirondelle la rose et le réséda
Louis Aragon, mars 1943
Marcos, uma curiosidade. Responda-me, por gentileza: por que precisas repetir tantas vezes que vai sair do blog?
ResponderExcluirFrancisco de Assis.
Marquinhos Cavalcanti, só não concordei com a parte em que você diz que não escreverá mais para o nosso blog. Nem invente isso! Com relação ao anonimato, o seu pensar também é o meu. E com relação ao perdão daquele que nos ofendeu, o chamado Boca de Ferro (que a Justiça já tem a sua real identidade, também não perdoei a sua ofensa a minha pessoa, em seu texto final, no qual me adjetivou de coliforme), estudo a possibilidade de ajuizar uma ação penal contra esse palhaço, que, apesar de ser sua genitora uma pessoa de quem muito adimiro pelo seu caráter, e de ele afirmar em seu texto ter sido meu aluno, nem o conheço pessoalmente. O anonimato tem seus dias contados. Não vale a pena!
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