Caros amigos,
ontem conversei com Marcos Cavalcanti via celular. Ele explicou-me minuciosamente as razões de sua ojeriza ao anonimato.
Marcos foi vítima de ataques desferidos pelo proprietário do extinto blog O Boca de Ferro, sem que em nada contribuísse para que tais ataques ocorressem. Este tinha endereço eletrônico, mas nem por isso deixava de ser anônimo. Felizmente, o Boca desculpou-se com Marcos posteriormente, pediu perdão por muitas coisas que postou.
O perfil dele é o de quem, ousadamente, expõe suas ideias e não faz questão de se esconder. Isto certamente incomoda a muita gente, mas ele se dispõe a pagar o preço.
O bom senso e uma importante área do budismo - corroborados por estudos da mente - nos dizem que tentar mudar as pessoas, principalmente naquilo em que não nos afetam, é algo improfícuo, desgastante, uma luta vã.
Se ao invés de tentar modificar os outros mudássemos a nós mesmos o mundo seria bem melhor, não é mesmo?
Ele pediu-me que pusesse seu post UMA POSSÍVEL DESPEDIDA no corredor principal. Em parcial atendimento ao seu desejo de não lidar com aqueles que recusam identificar-se, decidi não postar no tópico escrito por ele quaisquer comentários, ofensivos ou elogiosos, escritos por pessoas não identificadas.
Alberto respondeu ao último post dele, lá no tópico O DEUS COM QUEM NÃO SE BRINCA.
Apesar de declaradamente ateu, Marcos tem caracteres comuns aos buscados pela religião. Sentimentos de solidariedade, compaixão, respeito e aceitação do diferente, fazem parte de sua conduta e vocabulário. É ateu mas não é nocivo à sociedade, além de ser, reconhecidamente, uma das mentes mais brilhantes de Santa Cruz.
Por fim, minha gente, esforcemo-nos para não dar tanta importância ao que dizem ou deixam de dizer. A vida transcende as palavras. Não façamos tsunamis em copos d'água. Lutar com palavras é a luta mais vã.
Um abraço, e conto com a compreensão de vocês.
Reescrevi este post porque acidentalmente deletei o anterior e não pude recuperá-lo.
Gilberto,
ResponderExcluirAcho estranho o uso do anonimato (mas quem se esconde sabe por que o faz). Jamais recorri ao anonimato. Creio que você, Gilberto, como organizador deste blog, sabe muito bem “peneirar” o que lhe enviam e decidir o que deve ou não ser publicado, independentemente do anonimato ou não.
Abç!
Sinceramente não sei porque tanta implicância com o "anonimato" quando ele não atinge a pessoa, denegrindo sua imagem ou causando qualquer outro mal. Isso não diminui o valor das ideias. Tem gente que é ateu, por exemplo, e usa pseudônimo para não arrumar inimigos. Marcos prefere expor seus pensamentos abertamente, ainda que isso lhe custe caro. É uma opção dele que não significa ser melhor, nem pior, do que a da maioria que comenta por aqui.
ResponderExcluirAntônio Luiz.
Concordo com você, Antônio Luiz. Tem coisas delicadas de comentar que o "anonimato" ajuda alguns a exporem o que realmente pensam.
ResponderExcluirDuvido que Marcos tivesse essa coragem toda se atacasse abertamente a existência de Alá no Afeganistão, hehehe
SEBASTIÃO SOUTO
CPF: 182.287.554-49
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ResponderExcluirGil foi um grande prazer de ler estas algumas linhas de apaziguamento e associo-me às seus palavras relativas a personalidade de Marquinho ....... Para além do poète maravilhoso, ele é também um homem , digno, inteligente, tolerante e benevolente.Não vou o elogiar mais , ele sabe tudo carinho e a admiração que Titi e eu temos por ele . Ele tambem mereceria o título de cidadão!
ResponderExcluirAmigo Marquinho , vou sentir muito falta de sua poesia e de o seu espírito brilhante mas compreendo o seu ponto de vista e sua decisão conforme a os valores que você defende .
Marquinho é mesmo tolerante, MUITO TOLERANTE.
ResponderExcluirFrancisco de Assis.
Uma dose de enxadex das 6 ao meio dia, acalmaria bem os animos desses filosofos.
ResponderExcluirCPF. 654.876.432-54
Minha senhora, marcos é realmente muito inteligente,educado e uma ótima pessoa o conheço desde sempre mas tolerante ele não é. Pode ser que no seu idioma, que não consegui identificar qual é, tolerância signifique outra coisa.
ResponderExcluirPaulo Lima
Claro que escrevi MUITO TOLERANTE com ironia.
ResponderExcluirFrancisco de Assis.