MOTE: Onildo Barbosa
Menino pegando frete
Violeiro no mercado
Couro curtido de gado
Feijão verde em canivete
Doido mascando chiclete
Corda estirada no chão
Saco cheio de carvão
Nega veia rezadeira
A gente avista na feira
Nos cafundó do sertão
Cabeçote pra cangalha
Panela feita de barro
Banca pra vender cigarro
Reidão, chouriço e navalha
Camelô vendendo malha
Lata pra fazer galão
Carro véi na contra-mão
Roda de capinadeira
A gente avista na feira
Nos cafundó do sertão
Tira pra amarrar chocalho
Zundapi fora de uso
Bacia de parafuso
Cebola e trança de alho
Sortimento de mangalho
Passarinho em alçapão
Vareta de foguetão
Uma franga poedeira
A gente avista na feira
Nos cafundó do sertão.
Parabéns grande vate Hélio Crisanto! Você e o seu grande talento sempre nos presenteando. Abraço!
ResponderExcluirParabéns grande vate Hélio Crisanto! Você e o seu grande talento sempre nos presenteando. Abraço!
ResponderExcluirHélio,
ResponderExcluirDas pérolas que você produz, essa (A Gente Avista na Feira) é uma das mais raras e preciosas!
Parabéns, grandiosíssimo poeta!!!
Adriano e Teixeirinha, é muito bom ouvir palavras incentivadores de quem entende do assunto, isso me dar forças para continuar fazendo meus singelos versos.
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