terça-feira, 20 de dezembro de 2011
PERMANENTE PEREGRINO ( Teixeirinha Alves)
Evito os atalhos do caminho. Quero estrada longa.
Enfrento lama, os buracos e os animais ferozes.
Distancio-me da trilha dos que querem chegar logo, rápido.
Prefiro o calor e o frio de qualquer longa jornada.
Respiro firme e agarro o braço de quem me acompanha.
Despisto as comodidades e as respostas prontas.
Erro e acerto os alvos, ganho e perco as partidas.
Retribuo os sorrisos dos alegres e as caretas dos enfastiados.
Assumo as pesadas cargas das grandes construções.
Passo noites a elaborar projetos com os líderes.
Passo os dias a erguer paredes com os simples.
Minha estrada eu faço com mãos e sonhos
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Caro Teixeirinha, fiquei maravilhado com a grandeza dos seus versos, parabens amigo.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Hélio!
ResponderExcluirAgradeço a Gilberto por resgatar esse texto do "fundo do baú", pois fazia tempo que eu mesmo não o via.
Até que enfim, Teixeirinha, o Grande, de volta ao nosso palco! Vamos socializar as coisas boas, cabra!
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