Entre silvos de canhão
Caminhava um cigano
Leve e solto como a manhã
De setembro quando chove
- Não! Disse o mar.
Com espumas nas pernas
Enquanto a luz do dia
Escondia-se entre alvoroços
Os pães podem esperar
Das janelas das confidências
E crianças tortas de sede
Mordem as alças da loucura.
Mestre Buca e sua alma de cigano.
ResponderExcluirBuca e sua poesia única, "inimitável!"
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