Copo pequeno é caneco
Porco novo é bacuri
Namoro agora é xaveco
Diarreia é xiriri
Briga pequena é arenga
Mulher sem futuro é quenga
Bunda também é baiti
Tirar onda é caningar
Vitamina é fortidão
Fazer pouco é caçoar
Frexar é aporrinhação
Carro velho é cafuringa
Tudo que fede é catinga
Fazer bico é viração
Cabra pequeno é baé
Colisão é barroada
Quem salta dá cangapé
Mulher grávida é amojada
Beber liso é pirangueiro
Briguento é imbuanceiro
Cuspe no chão é goipada
Frouxo se diz que é folote
Gado novo é um capão
Toutiço aqui é cangote
Munganga é malcriação
Rede pequena é tipóia
Enrrolagem é tramoia
Furdunço é confusão
Vento frio é cruviana
Xique-xique é marrabu
Bala e bombom é bagana
Comida ruim é angu
Tibungar é dar mergulho
Pedante quem tem orgulho
Ficar triste é jururu
Já cansei de miunçar
Chega de cavilação
Que esse nosso linguajar
E essa nossa falação
É o retrato da cultura
Mostrando literatura
Das coisas do meu sertão.
Hélio, o Nordeste deste país, com seu linguajar genuinamente seu, é a parte mais brasileira do Brasil, visse?!
ResponderExcluirPoesia popular autentica, parabens poeta.
ResponderExcluirJoão Adelino
Valeu crisanto, esse é o nosso dialeto particular, realmente, um abraço.
ResponderExcluirJaneide
MUITO BEM ELABORADO ESSE POEMA, ADOREI
ResponderExcluirFRANCISCA LÚCIA
Esse Hélio crisanto sabe falar com propriedade a linguagem do nosso povo
ResponderExcluiranônimo
gostei das novas postagens, algo mais denso.
ResponderExcluirlidiane
rsrs Versos nossos,nossos versos!
ResponderExcluirParabénsss!
João
Ele não gosta de anonimato,mas digo,pense num cabra bom de verso e de rima!
ResponderExcluirótimo poema, muito bem trabalhado. Precisamos de mais poemas como esse... como os da Genaria e da Laiz q podemos sentir o amor em cada frase. Não esses poemas sem nexo cheio de palavras complicadas, q é preciso a ajuda de um dicionario para se entender. Parabéns a Apoesc por dar lugar e valorizar poetas como esses três, que nem os conheço mas já os admiro.
ResponderExcluirIrene