(ao poeta Borginho)
O poeta parte deixando saudades
A poesia sangra o verde dos mares
Os versos se encantam pelos ares
Chorando
O poeta se despede dos amigos,
A poesia despe seus inimigos,
Os versos não encontram abrigo,
Cantando.
O poeta desiste da existência,
Poesias de décadas em decadência,
Nos versos sem mais resistência,
Sofrendo.
O poeta definha num canto
Com a poesia, seu encanto,
E os versos versando o pranto,
Morrendo.
Que bela homenagem Marcos, a esse grande poeta e mestre Antonio Borges.
ResponderExcluirMarcos,
ResponderExcluirPoema maravilhoso!
Uma profunda reflexão sobre a relação poeta/poesia/sentido da vida (chorando,cantando, sofrendo, morrendo).
Parabéns!
Parabéns Marcos pelo poema, que na minha interpretação retrata o poeta quando na maioria das vezes está sentindo-se no fim da vida e que prefere manter-se oculto naquele pouco tempo que ainda lhe resta.
ResponderExcluirVocê sabe quanto sou apaixonada por sua poesia Marquinho ..... Mais uma vez sou encantada !!!
ResponderExcluirParabens !!!