AGUARDE, CARREGANDO...
Sou fascinado por este mundo digital que, a cada dia, toma mais “corpo”. Internet, PCs, celulares, mensagens instantâneas,... tudo ao alcance de um “click”, de um mero “download”. Sonho com o dia em que baixaremos digitalmente, em nossas casas, aquilo de que precisarmos. Quer uma cozinha pronta para o jantar? digite “COZINHA PARA O JANTAR”, que o programa carrega a mesa, as cadeiras e os utensílios. Após o uso, basta deletar e teclar outros termos, como “VARANDA COM VISTA PARA A CIDADE” ou “SALA DE ESTAR”.
Isso é coisa de quem assiste a muito filme de ficção, eu sei. Mas eu tenho o direito de sonhar! Posso crer que a tecnologia, no futuro, me ajudará a suprimir o maior número possível de objetos físicos (detesto objetos!), a ponto de apenas precisar acessar alguns links e ter um lar quase vazio em que eu possa viver livremente com minha esposa, minha e filha e nossos sentimentos.
Claro, não me iludo, o meio físico sempre será a base para que o meio digital subsista. No entanto, com a expansão tecnológica, poderemos descartar muita coisa que só atulha nosso lar, nosso dia a dia, nossa vida.
Teixeirinha
Como exclamaria Zé da Luz: "Ai, se sêsse!" rsrsrs
ResponderExcluirSanta Cruz ganha com a contribuição de pessoas que pensam a cultura, que respiram cultura e que namoram a cultura como se fosse sua própria vida. Parabéns Teixeirinha!!
ResponderExcluirAmigo Teixeirinha, acho que sou um homem de outro tempo, um tempo pretérito; um homem museático, arisco e meio ao tecnológico, ao instantâneo, ao midiático; vivo rodeado de coisas que têm a pátina do tempo; quinquilharias que me trazem lembranças, arredondam sentimentos, como uma velha máquina fotográfica da marca Zenite, um videocassete que nem funciona mais, uma vitrola PHILIPS que sem agulha, já não toca meus bolachões de Luiz Gonzaga. Mas o bom da vida, é o contraste, e o mundo, por mais que evolua tecnologicamente, nunca deixará de ser barroco. Um grande abraço meu bom amigo!
ResponderExcluirÉ, meu caro Marcos,
ResponderExcluirSomos muito diferentes. Vivo em casa à procura de objetos inúteis para descartar. O que pragmaticamente não me serve me atrapalha. E eu lanço fora!
Mas essas nossas diferenças nos engrandecem um diante do outro!
Obrigado pelos comentários!