há dias morreu rosemilton silva e ainda não sei o que dizer sobre esse amigo.
todos que o conheceram, foram seus amigos ou trabalharam com ele disseram um monte de coisas diante das quais só tenho uma atitude: concordar.
rosemilton era gentil, correto, amigo, tranquilo, humorado e mais uma fileira de adjetivos como esses.
convivemos em muitas ótimas viagens por várias partes do brasil nas quais testemunhei que as opiniões dos amigos de outros estados eram as mesmas nossas.
das viagens que fizemos juntos, a melhor foi, no entanto, para Santa Cruz do Inharé, o pedaço sagrado de rosemilton.
foi em 2018, para o lançamento de Crônicas da Casa de Maria Gorda, seu primeiro livro sobre a terra amada. uma festa de muita gente, todas felizes em torno de rosemilton e suas lembranças ternas, engraçadas e emocionantes da infância, adolescência e juventude.
no ano seguinte, ele lançou Bom dia, meus povo!. foi outra festa à altura.
nos dois últimos anos, vínhamos conversando sobre o terceiro livro.
não deu tempo.
ficaram essas páginas amorosas com as quais os muitos amigos de rosemilton o saudaram nas redes sociais.
me associo a todas elas.
rip, Rosemilton.
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Dinara Ottoni Maciel
A dor da perda é um lugar que nenhum de nós conhece até chegarmos lá.
A verdade é que quem fica quando alguém se vai, fica como dá, como for possível. A dor da saudade aperta o peito e dilacera a alma, e eu nem sabia como era essa dor até eu ser a pessoa que ficou. Mesmo sabendo que a vida acaba, a gente nunca estará preparado para perder alguém. Como eu vou viver agora sem aquele que me deu a vida? Como vai ser sem o amor da minha vida? Eu não faço ideia! O que eu sei é que meu pai se foi, lutamos muito, sempre juntos, para que isso não acontecesse, mas ele se foi. E agora eu vou ficar e continuar caminhando, não mais de mãos dadas com ele, mas sentindo muita falta dele. Que Jesus, Nossa Senhora e Santa Rita cuidem do meu pai por mim. Te amo, Babu!!!
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LIVRARIA EDUCATIVA
" Rosemilton Silva "
Uma composição de nobreza, humildade e resiliência...
- Idealizador das comunicações,
- Mentor de vários vozes,
- Pesquisador, jornalista,
- Assessor político e consultor do povo.
Neste viés, a Livraria Educativa, adquiriu a concessão de revistaria, por meio de suas articulações, no mercado monopolizado da época.
Nós que fazemos a empresa citada, somos gratos, pelos seus préstimos;
Ficamos honrados com sua presença no Sarau ano 2018;
Estamos tristes, com sua partida!
Mas acreditamos que os anjos ouviram o eco de sua voz; E o conduziram em paz para Deus
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ADEUS, ROSEMILTON!
Estive hoje de manhã na cerimônia de adeus ao amigo Rosemilton Silva, no cemitério Morada da Paz, em Emaús. Depois das homenagens e da missa de corpo presente, o féretro seguiu destino em solene cortejo para Santa Cruz, cidade preferencial dos seus afetos e das suas mais cristalinas lembranças. Nela, o ilustre filho de Mané da Viúva e de Dona Rosa será recebido por seu povo de braços abertos e de coração apertado para novas homenagens de carinho e de agradecimento ao mais notável dos jornalistas santacruzenses. No teu solo querido repousarás como exemplo de coragem a ser seguido, como inteligência a ser almejada, como generosidade a ser cultivada e como homem a ser imitado por suas muitas virtudes.
Nos livros: Crônicas da casa de Maria Gorda e Bom dia meus povo! o velho escriba devoto de Santa Rita de Cássia ofereceu-nos o seu mais rico tesouro, cujo valor memorialístico e afetivo, é impossível aferir ou calcular. Suas crônicas inigualáveis guardam a mais genuína dicção de um apaixonado santacruzense, cuja prosa deliciosa, sábado após sábado, por meio deste mesmo facebook, brindou-nos com causos hilários e com os mais vívidos retratos de tantos amigos do passado e do presente, que fizeram e que ainda fazem a história de Santa Cruz.
A tua brilhante carreira, Rosemilton, deixou-nos muitas marcas, não só as dos automóveis que promovestes nos programas de TV; deixou-nos marcas mais nobres e mais caras, como a de tua humildade, a do teu sorriso largo, a de tua espontaneidade, as marcas de tua amizade, do teu bom-humor, as marcas de tuas esperanças e do teu bem-querer.
Quem vive para bem lembrar a sua terra e a sua gente, a mesma terra e a mesma gente nunca há de esquecer ou faltar. Sendo assim, se o coreto do presente, plantado no coração de nossa cidade, nome ainda não tiver, que receba o teu nome por homenagem, pois ninguém mais do que tu, evocou tanto as boas lembranças daqueles velhos coretos do passado. Que Camilo, em noite de festa, reja a nossa banda de música e que Romualdo, seu irmão, toque em seu Sax dourado, a mais bela canção, enquanto o pano caia e os aplausos subam para exaltar o teu nome, digno conterrâneo. Obrigado e descanse em paz!
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O MENINO DE MANÉ DA VIÚVA
Hermando Amorim
Hoje Santa Cruz perde um de seus filhos mais ilustre! A notícia da morte de Rosemilton Silva abalou os corações de seus familiares, amigos e conterrâneos. Rosa, como gostávamos de chama-lo, era uma obra prima do Criador aqui entre nós, deve está nas asas dos anjos a caminho do céu, recompensado pelas boas ações praticadas aqui embaixo . Meu velho companheiro, mesmo com a notícia triste da sua partida, paradoxalmente, lembranças boas cercam a minha mente, principalmente dos encontros alegres e inesquecíveis da adolescência e juventude pelos ambientes da nossa Santa Cruz antiga. Foram palco dessas estripulias a Casa dos Jovens, as piscinas do açude Umbuzeiro, a sinuca de Seu Chagas, a Praça Coronel Ezequiel, o Ginásio Comercial, o Trairi Clube e tantos outros lugares que frequentávamos na época. Ali o menino de Mané da Viuva já despontava para os píncaros da glória, tinha as mãos de Midas em tudo que tocava, virava ouro, assim foi como profissional em toda sua vida. Forjado na bigorna do tempo, laureou seus interlocutores e amigos com os melhores ensinamentos e requintados saber. As obras primas escrita por esse velho escriba, como: “crônicas da Casa de Maria Gorda” e “Bom dia, meus povo”, ficarão eternamente na memória de seus leitores. As figuras carimbadas da terrinha que foram retratadas muito bem nesses contos estão em festa lá em cima: a começar por Maria Gorda, dama de honra da sua chegada no céu; Borrego ,com seu vassourão , fazendo a limpeza do ambiente; Gravatá, de posse de seu violão de ouro, apresenta suas músicas românticas; Pajeta, vestido naquele paletó preto e pose de mordomo, recebia às ordens; o mestre Antônio da Ladeira, socado no seu boi de Reis e Fogão, todo faceiro tocando seu piston. Juntos faziam a alegria da turma; Ranranha , metido em suas indumentárias de trabalho, servia os comes e bebes; Juvenal Pé de Copa , agarrado com a bola do jogo, esperando a partida começar; e o solteirão João Lucas , com seu chapéu de Panamá, juntamente com os soldados Pacheco e Andorinha, dando continência a quem passasse por ali. Descrever a festa da sua chegada no céu com seus personagens e nuanças era tudo que você gostaria, mas bom mesmo é está pertinho de Mané, Dona Rosa e receber as bênçãos do Criador na nova morada. Espere que se eu merecer, um dia chegarei lá para manter as conversas atualizadas.
Silvana Costa
A imagem que eu vou ter de vc será sempre essa: sorrindo, sempre animado, de bem com a vida. Como não podia ser? Um eterno contador de "causos". Vc lutou contra essa doença durante anos, mas nunca se entregou. Lembro-me bem disso. A última vez que te vi foi no antigo Palácio do Governo, no centro de Natal. Tem uns cinco anos mais ou menos. Perguntei como vc estava e vc respondeu: " vou levando". E levou mesmo. Foi um guerreiro. Meu contemporâneo da URFN do curso de Comunicação Social, meu colega do extinto Jornal de Natal, sinto muito a sua partida grande jornalista Jose Rosemilton Silva . Meu consolo é que vc agora está no lugar certo, o lugar para onde vão as pessoas boas, as pessoas de bem, honestas, trabalhadoras e amigas como vc. Espero um dia ir para esse lugar tb. Quem sabe a gente não se encontra por lá? Vá com Deus caro colega. Manda um abraço para outros colegas nossos que já foram antes de nós. Descanse em paz e até um dia.
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Helenita Monte de Hollanda
Tive o privilégio de conhecer excelentes seres humanos. Grandes jornalistas. Fotógrafos geniais. Amigos leais. Rosemilton estava entre eles - ser humano sensível e generosos; jornalista desenvolto e competente; fotógrafo usuário de uma "lente do amor" especialíssima; amigo que soube lançar um olhar gentil sobre a minha vida quando o mundo parecia cair.
Sinto-me muito grata a vida pelo meu maior patrimônio - aquele dos amores, composto pelos que admiro e respeito.
Rosemilton tem um lugar tão confortável em meu coração!... Tá morto, ele. Agorinha aninhou-se imaterialmente entre nós que o amamos.
Como foi triste, íntimo e grandioso acompanhar os seus últimos meses! Como foi surpreendente a oportunidade que a vida nos deu de desfazer mal-entendidos, de reafirmar as nossas afinidades, de olharmos nos olhos um do outro e enxergar a grandeza da vida e o poder transformador do sofrimento!
Agora descanse, meu justo amigo! A vida continuará simplesmente, para muitos. Para nós que fomos tocados pelo seu amor e pela sua amizade, a roda da vida pede pausa e recato. Mas logo voltaremos à alegria, irrigando os nossos corações onde você habitará para sempre.
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Marcos Melo
Luto no jornalismo potiguar, no dia de ontem perdemos uma grande figura humana, além de um excelente jornalista e comunicador J Rosemilton Silva Jose. Conheci o professor Rosemilton Silva ainda nos anos 90, quando ele era o Editor Chefe do jornal semanário Dois Pontos. Ainda em tempos de um jornalismo raiz como se diz hoje, onde os fatos eram bem apurados antes de virar notícias nas páginas impressas. Na redação convivemos com jovens formandos do jornalismo como Aldemar Freire, Andreia Ramos, Ivo Freire e tantos outros. O jornal Dois Pontos idealizado pelo também Professor Marcus Aurélio de Sá, foi um marco no jornalismo potiguar.. Eu, Roberto Canuto e Íris Araújo, éramos responsáveis por transcrever ipsis litteris para os computadores o que os abnegados jornalistas queriam dizer em suas matérias. Tempos depois reencontrei Rosemilton Silva na Assessoria de Comunicação da SAPE, onde durante muitos anos trabalhou na cobertura dos eventos ligados a Agricultura. Era um apaixonado pelas tecnologias do campo e dos automóveis, e registrou essa paixão no Programa Carro e Campo, que editava e apresentava na TV. Descanse em paz amigo Rosemilton Silva, que o Senhor te acolha na sua luz. Aos familiares meu fraterno abraço e que sejam confortados pelas boas lembranças.
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Ana Célia Aragão
Ômi seu Minino sentiremos saudade de suas prosas, seus versos, suas cantigas, seus contos e de sua alegria. Tenha certeza disso!
Você realizou uma linda trajetória aqui na terra. Uma caminhada de luta, resiliência, de fé, muita FÉ!
Assim como eu, sei que muitos lembrarão de seus ensinamentos e de suas histórias.
Descanse em Paz nosso bom amigo e conselheiro J Rosemilton Silva Jose
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EQUIPE DA RÁDIO SANTA CRUZ
A Rádio Santa Cruz AM está de luto! Morre o seu primeiro diretor, o radialista e jornalista José Rosemilton Silva.
Uma referência na área de comunicação para todo o Rio Grande do Norte, Rosemilton Silva trabalhou em vários veículos de comunicação, desde rádios, TV’s e jornais em todo Estado, deixando sua marca por onde passou e se tornando um mestre para várias gerações de novos radialistas e jornalistas potiguares.
Seguiu contribuindo com a Rádio Santa Cruz AM até os últimos momentos de sua vida, sobretudo, nas coberturas das eleições.
Escrevendo, falando, contando histórias, não importava o jeito ou meio, Rosemilton Silva fez da comunicação a sua arte.
Nós que fazemos a Rádio Santa Cruz AM agradecemos por toda a sua dedicação, todo o seu esforço em colocar no ar um sonho e em compartilhar esse sonho com toda Santa Cruz.
O seu legado nunca será esquecido! Descanse em paz!
Dailva Bezerra
A Radio Comunitária Santa Rita - Um Bem da Comunidade, amanheceu triste juntamente com Santa Cruz, pela partida deste escritor, poeta, grande jornalista, que muito contribuiu e ajudou a construir grandes histórias em Santa Cruz, Hugo Tavares Dutra(inn memoriam), tecia por ele uma amizade sincera, vai com Deus, que sua passagem na cultura está marcada, e a comunicação Comunitária testemunha tanta grandeza sua Rosemilton Silva.
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Rosemilton – Alguns momentos
--- Walter Medeiros
Em meados dos anos setenta do século passado, conheci o amigo e colega de trabalho José Rosemilton Silva, nos corredores da Rádio Cabugi, por onde circulavam tantos jovens que vibravam com as notícias que levavam ao público, principalmente através das emissoras de rádio e jornais impressos. Uma pessoa alegre, simpática, interessada em todas as novidades que surgiam, das mais simples às mais complexas e modernas. Por todo esse tempo acompanhei aquela trajetória de profissional dedicado.
No dia a dia das redações, lá estava Rosemilton, com os seus conhecimentos, as suas fontes e seu estilo inimitável, cuidando de notícias gerais, esporte, interior e, com uma canetada de imensa paixão, automóveis. Percebia-se facilmente o seu entusiasmo com aquele trabalho, bem alimentado por uma legião imensa de pessoas interessadas em divulgar, através da sua pena, as informações daquelas áreas. Da mesma forma que participava das atividades da sua categoria profissional, discutindo os destinos das entidades associativas.
Fomos impactados pela informação da enfermidade que o atingiu tão cedo, levando-o a tratamentos especializados nos Estados Unidos, quando obteve grandes vitórias e sobreviveu por muitos e muitos anos. Nessa trajetória, contou, também, com as terapias alternativas e complementares, sendo usuário da auto-hemoterapia, conforme disse na última vez que nos encontramos, em entrevista na TV potiguar, ao colega Roberto Guedes.
Pessoa querida na sua terra, Santa Cruz do Inharé, e em inúmeros cantos do mundo, onde teve amigos com quem se comunicava sempre que possível. Tive a satisfação, ainda, de proporcionar alguns reencontros com amigas comuns nossas e dele, inclusive uma missionária belga – Micheline Dusart, que realizou um trabalho em Santa Cruz, nos anos sessenta, contando com seu apoio e amizade.
São muitas as lembranças, sempre boas, da convivência com o nosso colega Rosemilton. De tanto viver provando que era possível superar obstáculos e dificuldades, a notícia da sua passagem para outra vida era mesmo inesperada. Mas aconteceu, e agora nos cabe tão somente cultivar tantas boas lembranças do amigo, e desejar que tenha imensa paz, em sua nova morada.
Não tive oportunidade de conviver tanto com ele como muitos de meus companheiros da Abiauto, mas nas poucas vezes que nos encontramos, todas foram repletas de suas histórias e de alegria que transbordava. J Rosemilton Silva Jose era uma dessas pessoas que facilmente gostamos ao primeiro encontro, ele, mesmo passando por graves problemas de saúde, nunca abandonou o "Sorriso Elton John", eu lhe disse isso uma vez e ele riu dizendo "menino, eu sabia que já tinha visto esse cabra!". Isso fez ele rir em um momento ruim, aquele em que a vida já lhe cobrava juros e correção monetária em excesso. Ontem ele se foi, apagou-se a chama de criatividade, inteligência e alegria mesmo diante da dificuldade, mas, finalmente, o descanso imposto depois de tanto tempo andando no fio da navalha, foi quase que justo para quem não merecia sofrer tanto. Siga pela luz Rose, que todos os anjos lhe recebam de braços abertos, você merece!
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Roberto Costa
Não tenho palavras pra descrever MEU AMIGO Jose Rosemilton Silva que partiu após muita luta e deixando um rastro de de exemplos a serem seguidos por todos que tiveram a felicidade de lhe contar conhecer.
Vai em paz irmão que Deus certamente lhe aguarda ansioso.
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Sergio Robinson Quintanilha
Jose Rosemilton Silva, jornalista automotivo de Natal, nos deixou hoje. Eu disse jornalista automotivo? Não! Rosemilton era muito mais do que isso. Pessoa querida, jornalista versátil e dono de um texto único, Rosemilton era um contador de histórias. Que contava ao estilo nordestino, com talento incomum, alegrando os sábados de quem o lia aqui mesmo no Facebook. Lutou muito contra uma doença cruel, dividiu sua dor e sua luta com os amigos, queria viver e viveu de forma digna. Infelizmente, tudo passa. E Rosemilton se foi. Mas já deve estar contando suas histórias no além, do jeito que só ele sabia contar.
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Rosemilton Silva, descansou de uma enfermidade de longos anos. Deus te receba na eternidade. Obrigado pela sua amizade.
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Gostaria de me solidarizar aqui com a família de meu amigo Jose Rosemilton Silva , que nos deixou hoje após muitos anos lutando contra um câncer. Amigo e braço direito de meu querido Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa, que nos apresentou, ele foi um filho marcante e destacado de Santa Cruz.
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Excelete texto homenagiativo! Rosemilton se vestia com os melhores tecidos das palavras fáceis, se perfumada com fragrância suave, clara, coesa e discreta das orações e desfilava com a sua precisão discreta em todas as passarelas das boas comunicações! Vá em oaz, meu amigo, ser estrela ao.lado de Deus! Nailson Costa.
ResponderExcluirRosenilton Silva, um ser de luz. Foi alumiar, com sua inteligência e sagacidade, outras paragens em outra dimensão. Vá em paz.
ResponderExcluirBelíssimas as homenagens aqui postas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu post é longo e saiu apenas o final. Vou postar o início em duas partes (lamento):
ResponderExcluirRosemilton, nosso nobre
AMARELINHA, Córrego Ferreira, Brumadinho (MG)/Serra da Moeda, sexta-feira, 04/03/2022
Me despeço do Randolpho, ao celular. Ele está em Minas, perto da Serra do Caparaó. Falamos coisas boas de José Rosemilton Silva, o Rosemilton. E também de Eduardo Ucha. Lembro, que, na véspera, com Leandro, me referi a dois guapos rio-grandenses. No Sul, Ucha. Ao Norte, Rosemilton. Começo a escrever com amigo potiguar entre nós. Ele não vai ler. Mas, isto me confortará, um pouco. Aliviará na dor do sentimento.… Kátia Penteado e outros cristãos, do Pool e fora, nos ajudarão.
Conheci Rosemilton. Não me lembro quando a vida nos posicionou em mesma parada dos desconhecidos. Lá se vão 20 anos, quase. Mas, guardo a imagem de alguém de passadas curtas, sorrisos enormes, cobrindo toda face do rosto… Mochila com sua câmera. Seu estúdio. A tralha, eterna companheira, não ditava o remanso daquela cadência. O caboclo, amante da Serra da Borborema, não tem pressa. Parece temperado em brisa mansa. Sempre flutua, na crista das ondas do mar. Foi essa a primeira fotografia. E segue em mesmo retrato, sem retoques. (Lágrimas… 11h35).
Por dentro, da imagem frágil, o nobre filho de Santa Cruz, guarda a força que o caboclo do sertão carrega desde o primeiro choro pra vida. Quando a parteira anunciou “é homem!”, Rosemilton já sabia! Notícia para um jornalista nato.
Então, nos avistamos. E sucedeu num dos encontros anuais de resultados da Randon, em Caxias do Sul, ou dos Seminários da Abag, em São Paulo, ou, ainda uma das Agrishows, em Ribeirão Preto (SP). Mas, se me embaralho nessas certezas, uma não erro: foi em um dos tantos eventos ungidos por coisas boas e gratas que o Ênio Campoi e o seu time da Mecânica fazem com maestria. Sempre transbordam calor humano.
Lá chegamos e embarcamos no busão da amizade. Como disse, o onde virou detalhe. E se vão beirando duas décadas. Apesar da distância (depois encurtada no Zap) e pouco nos avistarmos, uma amizade fraterna, mais sólida que o aço da adaga de Francisco Solano López Carrillo (furtada do defunto presidencial, em 1º de março 1870, na batalha de Aquidaban-Nigui. O exército inimigo trouxe para o Império. A pedido da família do marechal guarani tombado, Juscelino Kubitschek, em 1957, a devolveu ao Paraguai).
Com o tempo, fui especulando em Rosemilton, de cultura singular, o poço de uma prosa rica. O santa-cruzense potiguar nos brinda com o jeitinho caipira-nordestino singular, valorizando o fiel mandamento da sabedoria popular nordestina. Personagens dos contos, prosas e livros saltam da imaginação. Te abraçam, te cafungam a curva do cangote. No sofrimento, o repentista que faz da dor o antídoto.
(Complemento)
ResponderExcluirA vida segue com retidão naquele “minino”. Na sua fé, carrega a benção dada por um grande brasileiro e representante das leis do Vaticano: Dom Helder (Pessoa) Câmara. Este, outro nordestino, do Ceará. Foi bem mais que arcebispo jesuíta de Olinda e Recife. Por dentro, a missão que abraçou. Nas ruas, ao lado do povo que clamava democracia, suas liberdades de volta.
Rosemilton, poucos sabem, é um nobre nos tratados cartoriais da sociedade passada. Mas não deixou esse DNA subir-lhe à cabeça. Carrega nas ve(vê)ias nanos pitacos do mesmo sangue que correu com código de barras em azul em Johann Moritz von Nassau-Siegen, ou simplesmente Maurício de Nassau (aristocrata alemão administrador das colônias holandesas, no Nordeste, no Brasil do Século XVII). O nosso nobre amigo, todavia, sempre nos rendeu nobrezas.
Rosemilton, meu guru, obrigado por tudo, pelos ensinamentos. E que a família seja forte na despedida…
Abraços!
Do Nairo, teu “mestre” aprendiz. (11h53)
O texto eu publiquei na minha conta FB na madrugada de 19/11/2022. Leandro (Leandro Mariani Mittmann) e Randolpho são também jornalistas. Assim como os amigos do Pool Agrishow e outras centenas de jornalistas deste Brasil, recebemos sempre o carinho e atenção do "meu guru", como tratava Rosemilton. Ele, gentilmente, me homenageava, dizia que eu era "mestre". Eu e todos.
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