AGOSTO EM LUA CHEIA NO SERTÃO.
Luz brilhante, prateada, Diva! Ilumina o Sertão,
Tenda sem névoa, mas albergue de amores,
Onde amantes, rimam, versejam velha canção,
Em glamour, távola onde sonham trovadores.
Traz o sinistro de lobos uivantes e sedentos,
Sábios e profetas, lendo no lunário previsão,
Beato, adivinho regando lágrimas, lamentos,
Purgando pecados, invocando eterno perdão.
A lua também traz uivos, dos lobos namorando,
Os amantes da floresta, almas penadas, perdidas,
Até os flocos de orvalho, penam no sol enxugando,
Assim a noiva da noite, nasce e faz a despedida.
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