A ASA BRANCA!...
Nos arrulhos seu mito, um canto,
Um apelo, um choro pelo Sertão,
Seu mundo recluso, aba de serra,
Voz solitária, una, embora na seca,
Contempla a mata, uma majestade,
Mas o Sertão, ah! no Sertão a sede!
Tem seu canto, sua hora vesperal.
Nessa vida de agruras, faltam grãos,
A sementeira, os frutos até da favela,
Mas não perde a realeza, bate chão,
Não arriba, no torrão abre a cancela!
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