TODA VEZ QUE SE PRENDE UM PASSARINHO DIMINUI NA FLORESTA UM SERESTEIRO
(Mote de Felizardo Moura. Poema de Hélio Crisanto)
Que mal faz na floresta um azulão
Entoando num galho seus gorjeios
Exibindo pra fêmea galanteios
Num cenário de rara perfeição
Mas o homem atroz, sem coração
Sem remorso lhe faz prisioneiro
Acha pouco em ser seu carcereiro
Rouba o filho e depois destrói seu ninho
Toda vez que se prende um passarinho
Diminui na floresta um seresteiro
Absurdo, grande poeta Hélio Crizanto
ResponderExcluirQuem mantém uma ave presa
A liberdade viola
Deveria pagar pena
Pra melhorar a cachola
E ficar pra sempre trancado
Numa pequena gaiola